Eleição no Náutico e alerta na Seleção: as análises de Ralph de Carvalho
Comentarista detalha movimentações políticas no Timbu, com possível disputa entre Bruno Becker e Edno Melo, e virada do Japão contra o Brasil
No Balanço de Notícias, da Rádio Jornal, Ralph de Carvalho, o “Bola de Ouro que diz todas as verdades”, trouxe bastidores da eleição do Náutico e avaliou a derrota da Seleção Brasileira para o Japão em amistoso internacional.
O comentarista descreveu o ambiente eleitoral nos Aflitos como “dinâmico e acelerado”, com a possibilidade de uma chapa concorrente à eventual candidatura de Bruno Becker.
Disputa ganha corpo no Náutico
Segundo Ralph, inicialmente havia expectativa de chapa única para a recondução de Bruno Becker, reconhecido por ter conduzido o clube de volta à Série B em meio a crises salariais. Porém, conselheiros agora articulam uma candidatura alternativa, que pode ser liderada pelo ex-presidente Edno Melo, vencedor da Série C e responsável pelo retorno aos Aflitos.
“Há uma grande probabilidade de se viabilizar uma chapa com Edno Melo”, relatou o comentarista, após conversa com o conselheiro Paulo Monteiro.
Nem Becker nem Edno confirmaram oficialmente suas intenções, mas a eleição tende a ser disputada. Para Ralph, isso fortalece a democracia interna: “Deixa o torcedor escolher quem ele quer à frente do clube.”
O Náutico já formou sua comissão eleitoral, composta por juristas como Dr. José Henrique Vanderlei e Eurico Correa de Barros Filho. Com a pré-temporada de 2026 reduzida, o pleito pode ser antecipado para otimizar planejamento e contratações.
Influência de Hélio dos Anjos
Um fato inédito movimenta os bastidores: o técnico Hélio dos Anjos teria sugerido o nome de Paulo Pontes para compor a chapa de Bruno Becker, sinalizando participação ativa no processo político do clube.
“Hélio não é apenas treinador, ele participa da vida do clube”, afirmou Ralph. “Como articulador político, ainda vamos ver.”
Seleção Brasileira: derrota com alerta
Ralph também comentou a derrota do Brasil por 3 a 2 para o Japão, após abrir 2 a 0. Para ele, o revés serve como alerta antes da Copa.
“Foi um choque. O Japão sempre foi freguês, mas virou o jogo em 20 minutos, com apagão da defesa.”
O comentarista destacou que a derrota, embora negativa, é útil nesta fase de testes, já que o técnico ainda definirá a lista final após amistosos contra Tunísia e Senegal.
“Alguns jogadores que atuaram contra o Japão certamente não estarão na Copa.”
