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Mundo e Diplomacia: Hamas e Israel concordam com cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza

Em análise na Rádio Jornal, professor Thales Castro destaca que o pacto prevê a devolução de reféns e afasta o Hamas da futura administração de Gaza

Por Com informações da Rádio Jornal Publicado em 09/10/2025 às 18:21 | Atualizado em 09/10/2025 às 18:27

O acordo de cessar-fogo permanente entre Hamas e Israel na Faixa de Gaza foi assunto na coluna Mundo e Diplomacia, do programa Balanço de Notícias, da Rádio Jornal. O professor Thales Castro chamou o momento de “vitória da paz”, destacando o impacto diplomático global e a coincidência com o anúncio iminente do Prêmio Nobel da Paz. 

Confira a coluna na íntegra:

Devolução de reféns e mudança de rumo

Segundo o especialista, o líder do Hamas confirmou a aceitação dos termos do cessar-fogo, que inclui a devolução de cerca de 48 reféns até a próxima segunda-feira, dia 13. Estima-se que apenas 20 deles estejam vivos. Castro ressaltou o simbolismo do gesto:

“É uma vitória do entendimento, do bom senso, em meio à dor das famílias que aguardam seus entes.”

Contexto do Conflito

O acordo surge após mais de dois anos de ofensiva militar israelense em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 — o mais sangrento desde a criação do Estado de Israel, com 100 mortos e 251 sequestrados durante um festival no sul do país. De acordo com Castro, o Hamas “percebeu que a violência pela violência só traz perdas”, após destruição maciça em Gaza e estimativas de até 60 mil mortes.

Futuro de Gaza sem o Hamas

O pacto também projeta uma nova governança para Gaza, sem participação do Hamas, classificado pelo analista como “grupo terrorista”. A proposta é a criação de um conselho de paz tecnocrático, com apoio do Egito, monarquias do Golfo e países árabes.

Nobel da Paz e cenário diplomático

Às vésperas do Nobel da Paz, Benjamin Netanyahu defende a premiação a Donald Trump, enquanto outras possibilidades incluem iniciativas antinucleares ou acordos pouco visíveis, como o de Nagorno-Karabakh. Castro relembrou que o prêmio já protagonizou controvérsias, caso de Henry Kissinger e Yasser Arafat.

Bombardeios após o anúncio

Questionado sobre relatos de novos ataques em Gaza, o professor ponderou que, até quarta-feira, havia cessado “de maneira incisiva”, e que a verificação das fontes será fundamental nesta primeira fase do acordo.

*Texto escrito com auxílio de inteligência artificial, com base em conteúdo original da Rádio Jornal, e sob supervisão e análise de jornalistas profissionais.

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