Pernambuco aprova empréstimo de R$ 1,15 bilhão para grandes obras; entenda quando medida é possível
Recursos serão aplicados na duplicação da BR-232 e na construção do Arco Metropolitano, com aprovação governista destacando a complexidade da gestão

O governo de Pernambuco obteve a aprovação para um pedido de empréstimo no valor de R$ 1,15 bilhão, que será destinado a projetos cruciais de infraestrutura no estado. Entre as medidas previstas para a aplicação desses recursos, estão as obras de duplicação da BR-232, no trecho de São Caetano até Belo Jardim, e a construção do Arco Metropolitano. O texto original do pedido foi aprovado pelos governistas.
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Entenda como o governo arrecada e gerencia seus recursos
Mas por que um empréstimo dessa magnitude é necessário? O governo precisa de dinheiro, conhecido como receita pública, para manter sua estrutura e oferecer bens e serviços essenciais à sociedade. Isso inclui áreas como hospitais, escolas, iluminação, segurança e saneamento básico. Para arrecadar esses fundos, o governo utiliza diversas fontes, como impostos, aluguéis e venda de bens públicos, prestação de alguns serviços, venda de títulos do Tesouro Nacional ou o recebimento de indenizações.
É importante notar que as receitas do governo são estimadas e podem sofrer variações ano a ano. Uma economia mais desenvolvida, por exemplo, pode resultar em maior arrecadação de impostos, ou o contrário pode acontecer. Nesse contexto, os fornecedores do governo podem usar contratos administrativos como garantia para obter empréstimos e financiamentos em instituições financeiras.
A aprovação de recursos e a fiscalização orçamentária são funções essenciais do poder legislativo. Para que o governo possa realizar suas ações financeiras, é necessário que a casa legislativa aprovei a lei orçamentária anual, a lei de diretrizes orçamentárias e o plano plurianual. O Congresso Nacional fiscaliza a atividade e aprova os recursos do presidente, enquanto as assembleias legislativas fazem o mesmo em relação aos governadores dos estados e do Distrito Federal, e as câmaras de vereadores com os prefeitos.
Além disso, cabe ao Tribunal de Contas realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, atuando de forma auxiliar ao poder legislativo. O governo trabalha com um orçamento inicial, previsto antes mesmo do início do ano, e um orçamento atualizado, que reflete mudanças que influenciaram para cima ou para baixo a previsão da receita. O valor arrecadado é o que de fato entrou no caixa do governo.
Dentro desse processo, existem também as receitas extraorçamentárias, que são recursos que entram na conta da União de forma temporária. Um exemplo disso é quando o governo exige caução de empresas e depois precisa devolver o dinheiro. Esses recursos, vale ressaltar, não fazem parte do orçamento e não podem ser utilizados pelo governo para suas ações.
*Texto gerado com auxílio de IA a partir de conteúdo autoral da Rádio Jornal com edição de jornalista profissional