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Raquel Lyra manda recado para quem quer "criar narrativas pensando nas próximas eleições", após oposição aprovar CPI

O trecho da fala foi publicado nas redes sociais da governadora, sendo extraído do discurso que fez na posse de membros do Conselho Estadual de Saúde

Por JC Publicado em 05/08/2025 às 0:27 | Atualizado em 05/08/2025 às 0:27

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Horas depois de deputados da oposição conseguirem aprovar na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a abertura de uma CPI para investigar contratos publicitários do Governo do Estado, a governadora Raquel Lyra (PSDB), durante evento no Palácio do Campo das Princesas, deixou claro que há "uma criação de narrativas pensando nas próximas eleições" e assegurou não ter medo de dificuldades. 

Sem citar nomes nem contextualizar o novo embate que o governo enfrenta na Alepe, a gestora disse "andar de cabeça erguida". "Dificuldades não me colocam medo, me fazem ter consciência de como a gente precisa trabalhar ainda mais e se afastar daqueles que querem apontar erro e criar narrativa pensando nas próximas eleições", declarou a governadora. 

Raquel continuou: "Eu sou servidora pública do Estado de pernambuco há 20 anos, decidi se servidora desde os 19 anos de idade. Fui do Banco do Nordeste, delegada da Polícia Federal, e sou procuradora concursada do Estado de Pernambuco. E pra onde eu vou, para onde quer que seja, eu ando de cabeça erguida e vou continuar andando de cabeça erguida", enfatizou. 

O trecho da fala foi publicado nas redes sociais da governadora, sendo extraído do discurso que fez durante o evento de posse dos novos membros do Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco (CES-PE), que atuarão no biênio 2025-2027. Ao todo, 64 conselheiros, sendo 32 titulares e 32 suplentes, foram oficialmente nomeados para compor o colegiado, cuja missão é formular estratégias e fiscalizar a execução da política estadual de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. A vice-governadora Priscila Krause acompanhou a posse. 

CPI NA ALEPE

Ação  da bancada de oposição, por meio de um requerimento protocolado pela deputada Dani Portela (PSOL) e com a assinatura de outros 18 deputados,  incluindo o presidente da Alepe, a Casa Legislativa está instaurando uma CPI para investigar possíveis ilegalidades em novo contrato de publicidade no valor de R$ 120 milhões anuais e a possibilidade de sua renovação por até 10 anos por parte do governo do Estado. 

Em nota, o governo esclareceu que o contrato firmado tem uma vigência inicial de 12 meses. Ainda segundo a resposta do governo, a possibilidade de estender o vínculo por até 10 anos está amparada na nova Lei de Licitações (14.133/2021).

 

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