Aumento do número de deputados: veja como votaram os parlamentares pernambucanos
Projeto foi aprovado na Câmara e no Senado, na última quarta-feira (25). Bancada pernambucana se dividiu na votação com maioria favorável

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram e definitivo, na última quarta-feira (25), o projeto que aumenta o número de deputados de 513 para 531.
Inicialmente, o projeto previa um impacto de R$ 64,6 milhões pela criação das novas vagas, mas contou com redução após passar pelo Senado.
Na primeira votação na Câmara, com o texto original, houve a confirmação já da aprovação do aumento dos deputados. Veja como votaram os deputados pernambucanos:
Votaram "Sim" (a favor do projeto):
- André Ferreira (PL)
- Augusto Coutinho (Republicanos)
- Carlos Veras (PT)
- Clodoaldo Magalhães (PV)
- Eduardo da Fonte (PP)
- Eriberto Medeiros (PSB)
- Felipe Carreras (PSB)
- Fernando Coelho (UB)
- Fernando Monteiro (Republicanos)
- Fernando Rodolfo (PL)
- Guilherme Uchoa (PSB)
- Iza Arruda (MDB)
- Lucas Ramos (PSB)
- Lula da Fonte (PP)
- Maria Arraes (SD)
- Ossesio Silva (Republicanos)
- Pedro Campos (PSB)
- Renildo Calheiros (PCdoB)
- Waldemar Oliveira (Avante)
Votaram "Não" (contra o projeto):
- Clarissa Tércio (PP)
- Túlio Gadêlha (Rede)
- Mendonça Filho (UB)
- Coronel Meira (PL)
Ausentes:
- Luciano Bivar (União Brasil)
- Pastor Eurico (PL)
Segunda votação sobre projeto do aumento dos deputados
A segunda votação foi realizada após o Senado confirmar o aumento. Como houve uma pequena alteração no texto, os deputados precisaram ratificar a nova versão.
Na ocasião não estava mais em jogo o aumento ou não do números de deputados, que já havia sido confirmado na primeira votação.
Foram propostas medidas como a proibição de qualquer aumento de despesas, incluindo verbas de gabinetes e cotas parlamentares, passagens aéreas e auxílio moradia para a legislatura que se iniciará em 2027.
Para essa segunda votação na Câmara, que ocorreu após a aprovação no Senado, os votos dos deputados pernambucanos foram:
Votaram "Sim" (a favor de acatar as mudanças do Senado):
-
André Ferreira
- Augusto Coutinho
-
Carlos Veras
-
Clarissa Tércio
- Clodoaldo Magalhães
-
Coronel Meira
-
Eduardo da Fonte
-
Eriberto Medeiros
-
Felipe Carreras
-
Fernando Coelho
-
Fernando Monteiro
-
Fernando Rodolfo
-
Guilherme Uchoa
-
Iza Arruda
-
Lucas Ramos
-
Lula da Fonte
-
Maria Arraes
-
Ossesio Silva
-
Pastor Eurico
-
Pedro Campos
- Renildo Calheiros
-
Waldemar Oliveira
Votaram "Não" (contra acatar as mudanças do Senado):
- Ninguém
Abstenção
- Mendonça Filho
- Túlio Gadêlha
Ausentes
- Luciano Bivar
Como votaram os senadores pernambucanos?
O projeto foi analisado pelo Senado, que aprovou a matéria e devolveu a pauta para os deputados com alterações. Os três senadores pernambucanos votaram contra a medida.
Votaram contra o aumento dos deputados federais
- Fernando Dueire (MDB);
- Humberto Costa (PT);
- Teresa Leitão (PT).
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Entenda o projeto
O Projeto de Lei Complementar n° 177, de 2023, tem autoria da deputada federal Dani Cunha (União-RJ), e define o número total de Deputados Federais em 531 a partir de 2026, estabelecendo regras para distribuir as vagas entre os estados e o Distrito Federal, seguindo a proporção da população.
A proposta também determina que os dados do censo demográfico do IBGE serão a base para essa distribuição e revoga a lei anterior que tratava do assunto.
A pauta precisou ser analisada em regime de urgência, já que o STF (Supremo Tribunal Federal) havia determinado, em 2023, que o Congresso revisasse até 30 de junho de 2025 o número de parlamentares por estado na Câmara.
Para cumprir a decisão do STF, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), articulou e propôs ampliar as bancadas das unidades que tiveram aumento populacional, mas sem diminuir a bancada dos estados que tiveram reduções populacionais.
O projeto foi revisto e alterado no Senado, com uma emenda do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), acatada pelo relator Marcelo Castro (MDB-PI), que proibiu qualquer aumento de despesas, incluindo verbas de gabinete, cotas parlamentares, passagens aéreas e auxílio moradias. Com a mudança, o impacto orçamentário caiu para R$ 10 milhões por ano.
Também deverão ser mantidos os valores correspondentes ao exercício de 2025. Fica proibida a aprovação de créditos adicionais, remanejamento, transposição ou transferência orçamentária.
A regra vale para a legislatura que se iniciará em 2027. Será admitida a atualização monetária dos valores mantidos constantes a cada sessão legislativa.
Todas as mudanças foram acatadas pela Câmara.
Confira como fica a distribuição de vagas de acordo com o projeto:
- Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Norte: sai de 8 para 10
- Goiás: sai de 17 para 18
- Santa Catarina: sai de 16 para 20
- Pará: sai de 17 para 21
- Ceará: sai de 22 para 23
- Paraná: sai de 30 para 31
- Minas Gerais: sai de 53 para 54