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Aumento do número de deputados: veja como votaram os parlamentares pernambucanos

Projeto foi aprovado na Câmara e no Senado, na última quarta-feira (25); Bancada pernambucana de deputados votou favorável ao aumento

Por Pedro Beija Publicado em 26/06/2025 às 19:38

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram, na última quarta-feira (25), o projeto que aumenta o número de deputados de 513 para 531

Inicialmente, o projeto previa um impacto de R$ 64,6 milhões pela criação das novas vagas, mas contou com redução após passar pelo Senado.

 

Como votaram os deputados pernambucanos?

O projeto contou com adesão integral da bancada pernambucana na Câmara, à exceção de Luciano Bivar (União), ausente na reunião que votou a matéria.

Votaram a favor do aumento do número de deputados federais:

  • Waldemar Oliveira (Avante);
  • Iza Arruda (MDB);
  • André Ferreira (PL); 
  • Coronel Meira (PL);
  • Fernando Rodolfo (PL);
  • Pastor Eurico (PL);
  • Clarissa Tércio (PP);
  • Eduardo da Fonte (PP);
  • Lula da Fonte (PP);
  • Eriberto Medeiros (PSB);
  • Felipe Carreras (PSB);
  • Guilherme Uchôa Júnior (PSB);
  • Lucas Ramos (PSB);
  • Pedro Campos (PSB);
  • Carlos Veras (PT);
  • Clodoaldo Magalhães (PV);
  • Augusto Coutinho (Republicanos);
  • Fernando Monteiro (Republicanos); 
  • Ossésio Silva (Republicanos);
  • Fernando Filho (União);
  • Mendonça Filho (União)

Ausente da votação

  • Luciano Bivar (União)

Como votaram os senadores pernambucanos?

Antes da aprovação na Câmara, o projeto foi analisado pelo Senado, que aprovou a matéria e devolveu a pauta para os deputados. Os três senadores pernambucanos votaram contra a medida.

Votaram contra o aumento dos deputados federais

  • Fernando Dueire (MDB);
  • Humberto Costa (PT);
  • Teresa Leitão (PT).

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Entenda o projeto

O Projeto de Lei Complementar n° 177, de 2023, tem autoria da deputada federal Dani Cunha (União-RJ), e define o número total de Deputados Federais em 531 a partir de 2026, estabelecendo regras para distribuir as vagas entre os estados e o Distrito Federal, seguindo a proporção da população.

A proposta também determina que os dados do censo demográfico do IBGE serão a base para essa distribuição e revoga a lei anterior que tratava do assunto.

A pauta precisou ser analisada em regime de urgência, já que o STF (Supremo Tribunal Federal) havia determinado, em 2023, que o Congresso revisasse até 30 de junho de 2025 o número de parlamentares por estado na Câmara.

Para cumprir a decisão do STF, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), articulou e propôs ampliar as bancadas das unidades que tiveram aumento populacional, mas sem diminuir a bancada dos estados que tiveram reduções populacionais.

O projeto foi revisto e alterado no Senado, com uma emenda do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), acatada pelo relator Marcelo Castro (MDB-PI), que proibiu qualquer aumento de despesas, incluindo verbas de gabinete, cotas parlamentares, passagens aéreas e auxílio moradias. Com a mudança, o impacto orçamentário caiu para R$ 10 milhões por ano.

Também deverão ser mantidos os valores correspondentes ao exercício de 2025. Fica proibida a aprovação de créditos adicionais, remanejamento, transposição ou transferência orçamentária.

A regra vale para a legislatura que se iniciará em 2027. Será admitida a atualização monetária dos valores mantidos constantes a cada sessão legislativa.

Todas as mudanças foram acatadas pela Câmara.

Confira como fica a distribuição de vagas de acordo com o projeto:

  • Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Norte: sai de 8 para 10
  • Goiás: sai de 17 para 18
  • Santa Catarina: sai de 16 para 20
  • Pará: sai de 17 para 21
  • Ceará: sai de 22 para 23
  • Paraná: sai de 30 para 31
  • Minas Gerais: sai de 53 para 54

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