Raquel Lyra, João Campos e outras autoridades lamentam a morte do Papa Francisco
O Papa Francisco morreu nesta segunda-feira, em Roma, menos de um mês após deixar o hospital, onde havia sido internado para tratar uma pneumonia

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), lamentou a morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21), afirmando que "hoje é um dia muito triste para a comunidade católica e para todas as pessoas que acreditam no amor e na fraternidade como forças que movem nosso mundo".
Em publicação nas redes sociais, a chefe do Executivo estadual declarou ainda que "o mundo perde uma voz ativa na busca por igualdade social e na defesa dos direitos humanos". Raquel Lyra decretou luto de sete dias em todo o Estado.
Hoje é um dia triste para a comunidade católica e todas as pessoas que acreditam no amor e na fraternidade como forças que movem o mundo. A morte do Papa Francisco nos deixa um vazio imenso. O mundo perde uma voz ativa na busca por igualdade e na defesa dos diretos humanos. [+]
— Raquel Lyra (@raquellyra) April 21, 2025
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), também utilizou seu perfil oficial para destacar o papel de líder global desempenhado por papa Francisco, que completou 12 anos de pontificado no último dia 13 de março. "Desde que assumiu como sumo pontífice, foi um exemplo de homem público, de religioso e, sobretudo, de ser humano que procurava fazer e pregar o bem", declarou o gestor.
"Seus atos falavam por si, deixando um legado que permanecerá vivo, irradiando amor e seu incansável trabalho por justiça social", completou João Campos, em uma publicação acompanhada por uma imagem em que aparece cumprimentando o pontífice.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que poucos líderes o marcaram tanto quanto Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, ressaltando o fato de que ele foi o primeiro latino-americano a ocupar o posto mais alto da Igreja Católica.
"Porém, para mim, o que mais marcou sua passagem foram as transformações que ele promoveu. Francisco foi símbolo do diálogo, do acolhimento, da compreensão e, principalmente, da inclusão. Foi o papa que abriu a Igreja e a colocou no século XXI. Um líder que ficará na história pela força dos seus gestos", disse Motta.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também expressou sua admiração pelo líder católico. "Em 2019, tive a honra de assistir a uma missa celebrada pelo Papa Francisco, e essa experiência me deixou uma marca profunda. Sua presença, sua palavra e sua bênção ficarão para sempre em minha memória", rememorou o parlamentar.
"Papa Francisco foi um líder espiritual de grande coragem, que pregou o respeito, o perdão e a caridade. Sua luta e seu serviço aos mais necessitados, em todos os cantos do planeta, inspiraram milhões de pessoas", completou Alcolumbre, que é judeu.
Sete dias de luto
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também decretou sete dias de luto oficial pelo falecimento do papa Francisco, aos 88 anos.
"Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o argentino Jorge Bergoglio buscou, de forma incansável, levar o amor onde existia o ódio; a união, onde havia a discórdia; e a compreensão de que somos todos iguais, vivendo em uma mesma casa — o nosso planeta, que precisa urgentemente dos nossos cuidados", afirmou o presidente por meio de nota.
Na mensagem, o presidente enalteceu a simplicidade, a coragem e a empatia do papa argentino. Destacou ainda sua trajetória à frente da Igreja Católica, lembrando que Francisco levou ao Vaticano temas como as mudanças climáticas e criticou vigorosamente os modelos econômicos "que levaram a humanidade a produzir tantas injustiças". "Mostrou que esse mesmo modelo é o que gera desigualdade entre países e pessoas", completou.
Francisco morreu nesta segunda-feira, em Roma, menos de um mês após deixar o hospital, onde havia sido internado para tratar uma pneumonia dupla. Um dia antes de sua morte, apareceu em público no Vaticano durante uma missa de Páscoa, quando fez sua última saudação aos fiéis.
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