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"Como eu gostaria de uma Igreja pobre, para os pobres": relembre frases marcantes do Papa Francisco

O papa Francisco teve sua trajerória de 12 anos de pontificado marcado por sua linguagem simples e direta para os católicos e para o mundo

Por AFP Publicado em 21/04/2025 às 11:43

O papa Francisco, que faleceu nesta segunda (21) aos 88 anos, tendo completado no mês passado 12 anos de pontificado, teve sua trajetória marcada por sua linguagem simples e direta para mandar suas mensagens não apenas para os católico, mas para todas as nações.

Estas são algumas de suas frases mais lembradas durante seus anos de pontificado.

"Como eu gostaria de uma Igreja pobre, para os pobres!"

(16 de março de 2013, três dias após sua eleição)

"Se uma pessoa é gay, busca o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?"

(29 de julho de 2013, no avião, de volta do Brasil)

"As mulheres teólogas na Igreja são como os morangos em um bolo, sempre queremos mais [...], oferecem novas contribuições para a reflexão teológica."

(5 de dezembro de 2014 diante de mulheres teólogas)

"Eu também, quando oro, às vezes acabo dormindo."

(31 de outubro de 2017 durante entrevista na televisão)

"O grito dos pobres, junto ao grito da Terra, veio da Amazônia. Depois dessas três semanas não podemos fazer de conta de não tê-lo ouvido."

(27 de outubro de 2019 durante o Sínodo sobre a Amazônia, no Vaticano)

"Acredito que a mídia tenha que ser bem clara, bem transparente, e não cair, sem intenção de ofensa, na doença da coprofilia, que é sempre querer cobrir escândalos, coisas desagradáveis, mesmo que sejam verdadeiras."

(7 de dezembro de 2016 durante entrevista - A coprofilia designa o interesse psicopatológico por fezes)

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"Eu fico muito triste quando celebro a missa aqui na praça ou na basílica e vejo tantos telefones erguidos. Não apenas dos fiéis, como também de alguns sacerdotes e, inclusive, bispos. Por favor! A missa não é um espetáculo."

(Audiência de 8 de novembro de 2017 na Praça São Pedro)

O papa apresentou uma lista de 15 "doenças" que ameaçam os prelados da cúria (os órgãos de governo da Igreja), como o "Alzheimer espiritual", "a petrificação mental e espiritual", "o coração de pedra", o "excesso de planejamento e funcionalismo", a "rivalidade e a vaidade", a "esquizofrenia existencial", a patologia da "fofoca" e da "intriga", a da " indiferença para com os demais" e a do "rosto sombrio".

(22 de dezembro de 2014 em sua mensagem de Natal à cúria)

"De vários lados se colhe uma impressão geral de cansaço, de envelhecimento, de uma Europa avó que já não é fecunda nem vivaz."

(25 de novembro de 2014 perante os eurodeputados em Estrasburgo, França)

Ao se referir ao "quarentenaço", o termo argentino para falar da crise dos que chegam aos 40 anos, o papa admitiu: "temos más tentações nesses momentos, tentações que nunca pensaríamos que teríamos". "Não se deve sentir vergonha, mas deve-se erradicá-las imediatamente", afirmou.

(17 de fevereiro de 2018 durante encontro com o clero)

"Alguns acham, me perdoem a expressão, que para ser bom e católico temos que ser como coelhos."

(19 de janeiro de 2015 no avião que o levava a Roma das Filipinas)

"Se insultar a minha mãe, pode esperar um soco [...] Não se pode provocar, não se pode insultar a fé dos outros. Não se pode zombar da fé."

(15 de janeiro de 2015, ao ser perguntado sobre a liberdade de expressão dos cartunistas, no avião que o transportava a Manila, dias depois do ataque jihadista contra a redação da revista satírica francesa 'Charlie Hebdo' em Paris)

"É justo contratar um matador de aluguel para resolver um problema? Não é justo. Não podemos eliminar um ser humano, mesmo que pequeno, para resolver um problema", afirmou durante uma homilia dedicada ao mandamento "Não matarás", na qual se referiu ao aborto.

(10 de outubro de 2018 na Praça São Pedro do Vaticano)

"No século passado, o mundo inteiro ficou escandalizado com o que os nazistas fizeram para para preservar a pureza da raça. Hoje, fazemos o mesmo com luvas brancas", declarou o papa ao falar do aborto em caso de malformação do feto.

(16 de junho de 2018, ao receber no Vaticano representantes de associações familiares)

"Os jovens têm esse desejo de se conhecer, e isso é muito bom", respondeu Francisco a uma jovem em um documentário, no qual foi perguntado sobre o aplicativo de namoro Tinder, que o pontífice parecia descobrir naquele momento.

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