STF retoma julgamento de denúncia contra Bolsonaro e mais sete aliados; veja o que pode acontecer
Julgamento será retomado com a votação sobre o recebimento ou a rejeição da denúncia apresentada pela PGR

O Supremo Tribunal Federal (STF), através da Primeira Turma, realiza na manhã, desta quarta-feira (26), o segundo dia da sessão extraordinária para julgar se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados serão réus por crimes de envolvimento na tentativa de golpe, em janeiro de 2023. A sessão tem início às 9h30.
ACOMPANHE
Compõem o colegiado os ministros Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes (relator), Carmen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.
Segundo o presidente, o julgamento será retomado com a votação sobre o recebimento ou a rejeição da denúncia apresentada pela PGR.
O que deve acontecer no segundo dia?
O ministro Alexandre de Moraes, relator da denúncia, deve apresentar seu voto — ou seja, avaliar o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para abrir uma ação penal no STF.
Após o voto do relator, os demais ministros da Primeira Turma devem se manifestar na seguinte ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Assim, o colegiado vai decidir se o caso deve avançar e ser transformado oficialmente em uma ação penal.
A denúncia sendo aceita, os investigados se tornam réus e passarão a responder a um processo criminal na Corte.
Confira os denunciados
- Jair Bolsonaro, ex-presidente;
- Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
- Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil;
- Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
- General Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;
- Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.