<p>A chuva não fez distinção. Quem vive no Grande Recife sofreu nesta quinta-feira com a água que invadiu ruas e avenidas, complicando o já confuso trânsito da Região Metropolitana, sobretudo na capital pernambucana. Foram muitos os relatos de pessoas que, de alguma maneira, tiveram a rotina alterada por conta da precipitação que foi mais intensa nas primeiras horas da manhã. O <strong>Jornal do Commercio</strong> conta algumas dessas histórias de leitores que enviaram imagens por meio das redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Comuniq).</p><p>Morador da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, Dácio Oliveira gastou 1h20 para chegar até Piedade, na cidade vizinha de Jaboatão dos Guararapes, onde faria uma entrevista de emprego. Acostumado com os transtornos do trânsito, saiu de casa por volta das 6h50. “Sai preparado. Já sei como as ruas ficam alagadas em dias chuvosos”, destacou.</p><p></p><p><span style="font-size: 14px;">Chegou no endereço às 8h10, com cinco minutos de atraso. “Sorte foi que eu estava de carro. Se fosse de ônibus, talvez tivesse perdido a entrevista”, revelou Dácio, que enfrentou congestionamento na Avenida Mascarenhas de Morais, que estava tomada pela água. A arte-educadora Liliana Miranda também passou pela Mascarenhas de Morais. “Fiquei impressionada com o alagamento”, comentou.</span></p><p>Edicley Bezerra deixou o carro no meio do caminho para o trabalho. Pegou o metrô achando que chegaria mais rápido na Boa Vista, mas não foi o que aconteceu. Morador do Cabo de Santo Agostinho, na RMR, ele encontrou a BR-101 inundada. “Estacionei o carro próximo à estação Cajueiro Seco e peguei o metrô”, relembra. Ele teve um atraso de 40 minutos.</p><div class="publicidade-entre-texto" id="smartIntxt" ><?php include(INCLUDES . DIRECTORY_SEPARATOR . 'banners' . DIRECTORY_SEPARATOR . 'inc.banner.entre-texto.php'); ?> </div><p>O rio que se transformou a estação do Barro impediu que centenas de trabalhadores utilizarem o metrô. Foi assim com o comerciário Valdir Severino de Deus. “Eram 6h50. A água estava com mais de meio metro de altura. Preferi pegar ônibus. É horrível porque quem mais sofre é quem mais precisa”, reclama Valdir. Por motivo de segurança, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) desligou as catracas eletrônicas entre as 5h e 7h.</p><p>O inusitado aconteceu com Milena Fernandes. O Rio Doce/Barra de Jangada que ela pegou em Jardim Atlântico, Olinda, para trabalhar em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, estava sem vidro em uma janela. Uma senhora que viajava no mesmo coletivo não teve dúvida: colocou sua sombrinha na janela, impedindo que os passageiros se molhassem. De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o tempo fechado vai continuar nesta sexta-feira. A previsão é de pancadas de chuvas significativas, principalmente entre o Agreste e do Litoral, provocando valores acumulados acima de 30 mm.</p><p>Na tarde desta quinta-feira, os bombeiros iniciaram as buscas a uma mulher que teria caído no Rio Tejipió, próximo ao Terminal de ônibus do Totó Planalto. A equipe de mergulho trabalhou por cerca de duas horas, sem sucesso. As buscas serão retomadas na manhã desta sexta-feira.</p><div class='box-widget publicidade'><?php include(INCLUDES . DIRECTORY_SEPARATOR . 'banners' . DIRECTORY_SEPARATOR . 'inc.banner.final-texto.php'); ?></div>