Jovens do Instituto JCPM participam de mostra sobre Josué de Castro
Em homenagem aos 117 anos do autor e geógrafo, estudantes visitam mostra da Fundaj e refletem sobre seu legado e os desafios sociais do Brasil

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50 jovens do Instituto JCPM participarão na próxima segunda-feira (29) de uma visita formativa à exposição “Josué, Cidadão do Mundo”,realizada pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em comemoração aos 117 anos de nascimento do pensador pernambucano Josué de Castro.
A mostra apresenta documentos originais do acervo do autor, preservados pelo Centro de Documentação e Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A curadoria é dos historiadores Sylvia Costa Couceiro e Gustavo Rollnic.
Entre os itens expostos estão livros, fotografias, mapas, cartas, manuscritos e objetos pessoais que revelam a trajetória de Josué de Castro — médico, pesquisador e autor de Geografia da Fome, obra que o tornou uma referência mundial nos estudos sobre desigualdade social, saúde pública e desenvolvimento.
Os jovens que participarão da visita são alunos dos cursos de Cidadania, Audiovisual e do Laboratório de Ciências da Escola João Bezerra. Ao explorar a exposição, eles terão a oportunidade de conhecer de perto o legado de Josué de Castro e refletir sobre questões sociais que ainda marcam o Brasil.
A atividade representa uma experiência educativa que vai além da sala de aula, conectando os estudantes com a história, o pensamento crítico e o compromisso com a transformação social. Para a coordenadora pedagógica do IJCPM, Karla Dantas, esse tipo de vivência é essencial para despertar nos jovens a consciência sobre seu papel na sociedade. “É preciso que a juventude esteja atenta ao seu papel na construção de uma cidadania ambiental. Para construirmos esse caminho, é importante resgatarmos nossas origens e ouvirmos nossa ancestralidade. Nesse sentido, Josué de Castro tem muito a nos ensinar. Por isso, é muito importante a participação dos nossos jovens em um evento tão rico como esse”.
Durante a visita, serão provocados a pensar sobre o chamado "Brasil profundo" — aquele que está presente nas margens, nos mangues, nos becos e nas comunidades ribeirinhas do Recife. Foi nesses territórios invisibilizados que Josué de Castro desenvolveu sua "cartografia da fome", mostrando que a miséria não é obra do acaso, mas resultado de decisões políticas e de estruturas sociais excludentes.
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