Prefeitura de Jaboatão notifica administração do edifício Kátia Melo e auxílio a moradores ainda é incerto
De acordo com a gestão, apenas uma das medidas foi cumprida até o momento: a retirada dos portões de proteção da área externa do prédio

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, por meio da Secretaria Executiva de Defesa Civil, notificou o condomínio do Edifício Kátia Melo, em Piedade, para cumprimento de três recomendações no prazo de 24 horas após o desabamento ocorrido na terça-feira (6).
Segundo a gestão, apenas uma das medidas foi cumprida até o momento: a retirada dos portões de proteção da área externa do prédio.
A elaboração do laudo de avaliação de risco segue em andamento, com prazo de entrega até esta quarta-feira (07). Já a contratação de uma empresa de segurança patrimonial ainda não foi realizada.
Veja vídeo do prédio após o desabamento
A Secretaria Executiva de Defesa Civil afirma que as três ações foram acordadas com a administração do edifício no dia do sinistro.
Pontos acordados com a administração do prédio, de acordo com a gestão
- Retirada dos portões de proteção da área externa do prédio (já cumprido)
- Elaboração de um laudo técnico de avaliação de risco da estrutura remanescente (em andamento, com prazo até quarta-feira, 07)
- Contratação de uma empresa de segurança patrimonial para resguardar a área do edifício (ainda não cumprido, de acordo com a gestão)
Possibilidade de auxílio a moradores
Questionada sobre a possibilidade de oferecer auxílio emergencial ou habitacional aos moradores, a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes informou, de forma preliminar, que não há previsão de repasse por parte da gestão municipal.
No entanto, a assessoria afirmou que uma resposta oficial ainda será solicitada e comunicada posteriormente.
A Guarda Civil Municipal mantém vigilância 24 horas no local para garantir a segurança da área isolada.
A medida visa evitar que pessoas entrem no condomínio e realizem saques de grades e pertences dos moradores.
O prédio havia sido interditado no domingo (4) após vistoria técnica, e os 16 apartamentos foram desocupados sem registro de vítimas.
Dois estabelecimentos comerciais e uma casa ao lado do prédio foram interditados, visto que o edifício ainda corre risco de desabar.