Voz do Leitor, 13/11: Vandalismo e roubo de cabos de energia no Recife
Leitor da coluna afirma que os roubos de fios de cobre ocorrem diariamente na Avenida Conde da Boa Vista, na região central da capital pernambucana
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Vandalismo e roubo de cabos de energia no Recife
Essas cenas de roubos de cabos de cobre e fiação de companhias telefônicas e de internet acontecem todas as noites não só na Avenida Conde da Boa Vista, como em todo o bairro no centro do Recife. Esses criminosos agem tranquilamente, pois sabem que não existe policiamento ostensivo na região durante o dia e, muito menos, ao anoitecer. Já existe a Lei 15.181, que prevê pena que pode chegar a 15 anos de prisão, só falta prender esses bandidos e fazer cumprir a legislação. Os moradores clamam por policiamento nas ruas e avenidas do bairro da Boa Vista. O governo de Pernambuco só colocam os "laranjinhas" em bairros nobres? Eles precisam atuar onde tem mais demanda e ocorrências de criminalidade.
Genival Paparazzi, por e-mail
Sem abastecimento de água
No bairro Alto Santo Antônio, no município de Camaragibe, está sendo descumprido o calendário de abastecimento da Compesa. A água deveria chegar ao bairro todas as terças-feiras, mas isso não vem acontecendo há várias semanas. Pedimos atenção da Companhia Pernambucana de Saneamento para que volte a cumprir o cronograma divulgado, garantindo o fornecimento regular e permitindo que os moradores possam realizar suas atividades cotidianas com dignidade.
Antônio Aguiar, por e-mail
Descaso com bairros não considerados nobres
Em 24 de janeiro de 2025, enviei um e-mail à URB com pedido de calçamento da Rua Desembargador Francisco Luiz, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Em 13 de fevereiro, recebi resposta dizendo que o assunto seria encaminhado à diretoria. Desde então, nenhum retorno foi dado, mesmo após nova cobrança feita em 5 de junho. Enquanto isso, os moradores seguem enfrentando lama, poeira e dificuldade de acesso às suas residências, principalmente em dias de chuva. A situação causa transtornos e coloca em risco a mobilidade e a saúde da comunidade. Diante do silêncio da URB, pergunto: a quem recorrer? Parece que nem o prefeito, nem os vereadores estão atentos à realidade dos bairros que não são considerados nobres, que continuam esquecidos e sem respostas.
João Victor, por e-mail
Atendimento prestativo
Sirvo-me deste espaço democrático para agradecer ao Grupamento de Apoio ao Meio Ambiente da Guarda Civil Municipal de Jaboatão dos Guararapes. Na última terça-feira (11), após efetuar uma chamada para resgate de uma iguana ferida, no bairro de Prazeres, a equipe além de mostrar-se solicita e prontamente atender a ocorrência, ainda nos orientou quanto a correta atitude quando nos depararmos com animais silvestres, disponibilizando ainda os demais meios de contato do órgão. Aproveito ainda para fazer menção ao profissionalismo do inspetor Tavares, que comandou a ocorrência com muita calma, esmero e nos deixou muito orgulhosos em saber que nosso município tem uma equipe especializada nesses tipos de atendimentos. Finalizo deixando para toda a população jaboatonense o número de contato com o órgão: (81) 9 9975-5886. Fica a sugestão para os demais municípios terem este compromisso com a causa animal e com o nosso ecossistema.
Fábio Júnior, por e-mail
Abandono no Centro Esportivo Santos Dumont
Já faz alguns meses que ao lado da pista de caminhada do Centro Santos Dumont, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, que tem três fossas estouradas com a maior fedentina e a água com os dejetos escorrendo pela passagem dos frequentadores. A situação é insalubre e pedimos uma solução com urgência.
Edson Branco, por e-mail
Transição energética
O debate global sobre a transição energética é urgente. Termos como descarbonização, digitalização e descentralização dominam os fóruns internacionais, prometendo um futuro sustentável. Mas a realidade no Nordeste brasileiro, especialmente nas áreas de implantação de projetos eólicos e solares, revela uma contradição: a chamada “energia limpa” tem sido construída sobre desterritorialização, desflorestação e desinformação, resultando em violações de direitos de comunidades vulneráveis. O Nordeste, que se reconstruiu com o protagonismo da sociedade civil e de políticas sociais, vive agora uma nova onda de grandes empreendimentos voltados à lucratividade, não à sustentabilidade. Somente uma avaliação verdadeiramente inclusiva, transparente e livre de visões economicistas poderá garantir uma transição energética justa - aquela que coloque as pessoas, e não apenas o lucro, no centro do desenvolvimento sustentável.
Ricélia Marinho, por e-mail