Voz do Leitor, 24/08: Rua sem asfalto fica intransitável em dias de chuva
A denúncia da leitora da coluna é na Rua Zeferino Pinho, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, que cobra da Emlurb a pavimentação da via

Clique aqui e escute a matéria
Rua sem asfalto fica intransitável em dias de chuva
A Rua Zeferino Pinho, no bairro da Imbiribeira, bem próxima da Avenida Mascarenhas de Moraes, na Zona SUl da capital, está esquecida pela Prefeitura do Recife. Sem calçamento, sem calçadas definidas... Um verdadeiro caos em dias chuvosos, com a rua ficando completamente enlameada. Os moradores sofrem para chegar em casa e os motoristas por aplicativo, muitas vezes, se negam a passar por ela. Peço que a Emlurb que adote providências para fazer o calçamento; afinal, os moradores da Rua Zeferino Pinho pagam seus impostos.
Izabel Wanderley, por e-mail
Vias interditadas devido a protestos
Nos últimos anos temos vivido dias de caos no que diz respeito ao trânsito do Recife, que segundo pesquisa divulgada ano passado, é a capital mais congestionada do Brasil. Essa situação se agrava quando alguma comunidade, instituição ou categorias decidem fazer as suas reivindicações fechando as principais avenidas da cidade, a exemplo do que aconteceu na última semana - com dois protestos, um dos carroceiros e outro dos motoboys. Já passou da hora de as autoridades tomarem medidas eficazes para evitar todo esse caos. A livre manifestação é um direito assegurado pela Constituição Brasileira; porém, isso não dá o direito seja lá quem for, quando bem entender, prejudicar o ir e vir das pessoas. Isso é um absurdo. A sensação é de que estamos numa terra sem lei.
André José, por e-mail
Requalificação da PE-60
Motoristas que trafegam pela PE-60 relatam que, além de não haver uma ordem lógica na execução das obras, não há sinalização adequada nas frentes de trabalho, e acidentes são frequentes. Especialistas alertam que a deterioração precoce do pavimento pode ser indicativo de falhas técnicas, uso de material de baixa qualidade e principalmente ausência de fiscalização rigorosa por parte do DER-PE. Com recursos públicos significativos investidos, em torno de R$ 70 milhões, a expectativa da população era de uma entrega duradoura e de qualidade. Em vez disso, a PE-60 se tornou um exemplo do desperdício. É urgente que o Governo de Pernambuco, através do DER-PE, e os órgãos de controle, exijam reparos imediatos antes que a situação se torne irreversível.
Luciano Asfora, por e-mail
176 de Joaquim Nabuco
No último dia 19 de agosto, um dos maiores pernambucanos da história completaria 176 anos. Joaquim Barreto Nabuco de Araújo, nascido na cidade do Cabo de Santo Agostinho, foi político, diplomata, historiador, jurista, orador, jornalista, fundador da Academia de Letras e um dos maiores abolicionista do Brasil. Que as novas gerações conheçam e reverenciem esse grande pernambucano, esse grande personagem da história do Brasil.
Fausto Jader, por e-mail
Golpes digitais
No Brasil, é difícil encontrar alguém que tenha telefone fixo ou celular e não receba, quase diariamente, muitas tentativas de golpes financeiros. Eles começaram de forma mais simples e presencial, como o famoso golpe do bilhete premiado ou a troca de cartões de crédito no momento do pagamento. Com o tempo, evoluíram para as ligações telefônicas e as mensagens via internet - mais comuns e preferidos pelos golpistas. Eles prometem benefícios urgentes, alegam que a vítima precisa se proteger de supostas ações da Receita Federal, do INSS, de bancos, de operadoras ou de qualquer grande instituição. Muitas vezes, inventam problemas para “facilitar” procedimentos burocráticos e, assim, arrancar dinheiro rapidamente. Mas é impressionante a incompetências das autoridades que não atacam o ponto central desse crime: identificar e punir os golpistas com celeridade. Cada ligação tem origem em um número rastreável. Cada mensagem parte de um dispositivo conectado. Cada transação deixa um rastro. Enquanto isso, milhões de golpes se repetem todos dias, semanas, meses, anos... E vão sendo naturalizados, como se fossem parte inevitável da vida no nosso País.
Pedro Cardoso, por e-mail