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O ditador venezuelano é é uma figura deletéria, desprezível, sem o menor escrúpulo e sanguinário, que levou sua pátria à miséria

Por ARTHUR CARVALHO Publicado em 29/10/2025 às 0:00 | Atualizado em 29/10/2025 às 8:15

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Todo mundo sabe que Seu Nicolau, ditador da Venezuela, que era país rico, uma das maiores reservas de petróleo do planeta, embora petróleo grosso, pesado, de péssima qualidade, é uma figura deletéria e desprezível, indivíduo sem o menor escrúpulo e sanguinário, que levou sua pátria à miséria e sua população à fome, subornando e corrompendo os milicos de todas as patentes, com salários milionários, o Legislativo e o Judiciário, obrigando seus compatriotas a emigrar para outras nações em busca de emprego e comida, impondo à população e eleitores uma ditadura cruel e fratricida, longe de uma "democracia relativa" e "incômoda", como quiseram batizá-la, em busca de uma falsa política de "boa-vizinhança", como aquela que os Estados Unidos quiseram e conseguiram implantar no Brasil durante a Segunda Guerra, usando Carmem Miranda, Assis Valente, Dorival Caymmi e os Namorados da Lua, Anjos do Inferno e Quatro Azes e Um Coringa. Uma ditadura de Nicolás Maduro, também apenas equivocadamente chamada de "incomoda", apesar desse lixo todo, isso não dá direito ao xerife do Globo terrestre, que invadiu e depredou o Capitólio impunimente, com centenas de correligionários e asseclas, e vítimas fatais, figura nauseabunda, ciclotimica e bipolar, ardente ex-defensor do imbrochável, que tentou o Golpe de Estado, mandando matar Lula, seu vice-presidente, sancionou Xandão e esposa com lei americana já prescrita e sem vigência no Brasil, nada disso lhe confere poderes e direitos de metralhar embarcações em águas internacionais do Atlântico Norte e Pacífico, da Venezuela e da Colômbia com tripulação e passageiros civis, matando quase todos eles em tempo de paz, sob a acusação sem prova, de que as vítimas eram traficantes de droga. Nenhum chefe de estado tem esse direito. Coisa de psicopata, digno de romance de Dostoiévski e Machado de Assis. Assim como Putin não pode bombardear a Ucrânia para expandir o território da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Napoleão Bonaparte, Hitler e Mussolini também quiseram fazer isso a seu modo e deram-se mal: Napoleão foi em cana na Ilha de Santa Helena e depois derrotado fragorosamente (por que toda derrota é fragorosa, Mário Hélio?) pelo Almirante Nelson, o mesmo acontecendo com Hitler, fuzilando seus generais e depois se suicidou. Mussolini foi esquartejado e pendurado num pé de pau em praça pública.

Arthur Carvalho, da Associação da Imprensa de Pernambuco - AIP

 

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