Espero anunciar libertação total de reféns de Gaza nos próximos dias, diz Nethanyahu
Segundo Netanyahu, anúncio da libertação dos reféns pode ser feito na próxima semana, durante o feriado judaico de Sicot, entre 6 e 13 de outubro

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado, 4, esperar anunciar a libertação completa dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas nos próximos dias, após o grupo militar palestino aceitar as condições de um plano de paz proposto pelo governo dos Estados Unidos.
“Ainda não é definitivo, estamos trabalhando nisso vigorosamente e espero que nos próximos dias eu possa anunciar a vocês o retorno de todos os nossos reféns, vivos e mortos, de uma só vez enquanto as Forças Armadas de Israel permanecem no interior da Faixa de Gaza e nas áreas que controlam”, afirmou o líder de Israel.
Segundo Netanyahu, o anúncio da libertação dos reféns pode ser feito na próxima semana, durante o feriado judaico de Sicot, que ocorre entre os dias 6 e 13 de outubro.
Ele disse ainda ter enviado uma delegação ao Egito “para finalizar detalhes técnicos” sobre o plano de paz dos EUA, acrescentando que o objetivo é “limitar essas negociações a um prazo de poucos dias”.
A libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas é uma das exigências contidas no plano de paz do governo Donald Trump. Em troca, Israel suspenderia os bombardeios a Gaza e retiraria suas forças de ocupação da região - o que Netanyahu sinalizou que não deve acontecer.
PRESSÃO SOBRE O HAMAS
O presidente americano, Donald Trump, afirmou, neste sábado, que o Hamas deve se mover rápido para libertar os reféns israelenses na Faixa de Gaza, sob risco de desmantelar o acordo de paz mediado pelos EUA.
"O Hamas deve se mover rapidamente, ou todas as apostas estarão canceladas. Não tolerarei atrasos, o que muitos acham que pode acontecer, ou qualquer saída que torne Gaza uma ameaça novamente", escreveu o republicano, na Truth Social. "Vamos terminar isso, RÁPIDO. Todos serão tratados justamente!"
Trump acrescentou que "aprecia a pausa temporária de Israel nos bombardeios" em Gaza para "dar liberdade aos reféns e uma chance de completar o acordo de paz".
Contudo, segundo a Associated Press, os bombardeios na cidade de Gaza ainda não cessaram completamente, embora tenham reduzido sua escala "significativamente", conforme relatos de hospitais da região.