Mundo | Notícia

Trump: Brasil, China e Índia 'matam' os EUA com tantas tarifas que aplicam

Donald Trump ainda mencionou que as ações estão caindo hoje (terça) por conta do "medo" da decisão sobre a ilegalidade de tarifas ser mantida

Por Estadão Conteúdo Publicado em 02/09/2025 às 18:16

Clique aqui e escute a matéria

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou, nesta terça-feira (2), que Brasil, China e Índia, "matam" os Estados Unidos com a "alta quantidade" de tarifas que aplicam sobre o país. Em entrevista ao apresentador Scott Jennings, o republicano defendeu a aplicação de sobretaxas pois, sem elas, "somos um país completamente diferente".

"Sem a aplicação das tarifas, o país não teria fechado metade dos acordos comerciais que fechou até o momento", acrescentou Trump. "Será um desastre econômico para o país se não revertemos a decisão judicial sobre tarifas. Elas não serão afetadas até que a Suprema Corte tome uma decisão sobre o assunto", pontuou.

Trump ainda mencionou que as ações estão caindo hoje (terça) por conta do "medo" da decisão sobre a ilegalidade de tarifas ser mantida.

Pouco depois, o presidente dos EUA disse que o mercado de ações caía diante da "grande incerteza" sobre o assunto. O sentimento de cautela desta terça-feira, no entanto, foi marcado pela alta de rendimentos soberanos nas principais economias desenvolvidas globais.

ACORDOS ENTRE RÚSSIA E CHINA

Rússia e China assinaram um memorando "legalmente vinculativo" nesta terça-feira para avançar na construção do gasoduto Poder da Sibéria 2, um projeto que deve consolidar o papel de Pequim como o cliente de energia mais importante de Moscou - que busca substituir os mercados europeus perdidos.

Na presença do presidente da Rússia, Vladimir Putin e do presidente da China, Xi Jinping, ocorreu uma cerimônia de troca de documentos entre a empresa russa Gazprom e a China National Petroleum Corporation (CNPC), e quatro documentos foram assinados, incluindo um Acordo de Cooperação Estratégica destinado a expandir as áreas de interação entre as companhias.

"Este será agora o maior, mais amplo e mais intensivo projeto de capital na indústria de gás do mundo", disse o CEO da Gazprom, Alexey Miller,

As delegações dos dois países ainda assinaram 22 documentos de cooperação como parte da visita oficial de Putin a Pequim, segundo a agência Tass.

 
 

Compartilhe

Tags