Próximo papa poderá mudar de nome; confira as escolhas mais comuns

Mais uma vez a chaminé da Capela Sistina expeliu fumaça preta, nesta quinta-feira (8), indicando que ainda não houve a escolha de um novo papa. Novas rodadas de votação ocorrem nesta tarde.

Quando o pontífice for definido, sua primeira decisão será escolher seu novo nome. O rito do conclave exige que o ocupante da Cátedra de São Pedro adote um nome imediatamente após ser eleito. "Quo nomine vis vocari?" ("como quer ser chamado?"), pergunta o cardeal decano ao novo papa.

Quem escolhe o nome?

A escolha é feita pelo próprio papa. Essa é uma tradição iniciada por Jesus Cristo, que mudou o nome do pescador Simão para Pedro.

Em geral, na maioria da vezes, a escolha do novo nome é uma homenagem ao legado de papas anteriores, a santos da Igreja ou a apóstolos de Jesus.

Veja os nomes mais comuns e quantas vezes já foram escolhidos

• João (21 vezes);
• Gregório (16);
• Bento (15);
• Clemente (14);
• Leão e Inocêncio (13);
• Pio (12).

O mais comum deles é João, que já foi usado oficialmente 21 vezes. O último papa com esse nome foi João XXIII (1958-1963).

Na prática, os papas podem adotar seu nome de batismo, mas o último a fazer isso foi Adriano VI (1522-1523), ainda no século XVI.

Essas mudanças começaram em 533, com João II. Ele não queria manter seu nome, Mercúrio, por remeter a um deus romano e pagão.

'Francisco'

O argentino Jorge Bergoglio, que morreu aos 88 anos no último dia 21, é uma exceção na lista dos papas recentes. Ele foi o primeiro a escolher o nome Francisco.

Em 2013, o papa revelou o motivo se seu escolha, lembrando o legado de São Francisco de Assis, que era um homem pobre. Segundo ele, a escolha do nome também refletia a visão que tinha para a Igreja.

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