Economia | Notícia

Pernambuco é o 3º estado do País que mais gerou empregos formais em agosto

Recife liderou entre as capitais nordestinas, enquanto o Nordeste respondeu por mais de um quinto das vagas abertas no país no mês

Por JC Publicado em 29/09/2025 às 18:20

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Pernambuco foi o terceiro estado do Brasil que mais abriu postos de trabalho com carteira assinada em agosto de 2025. De acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram criadas 12.692 vagas formais no estado, ficando atrás apenas de São Paulo (45.450) e Rio de Janeiro (16.128).

O desempenho pernambucano foi puxado principalmente pelos setores de indústria, serviços e construção civil, que vêm sustentando a recuperação do mercado de trabalho ao longo do ano. A indústria registrou saldo de 3.335 vagas, os serviços de 3.143 e a construção de 2.644. Com o resultado, Pernambuco acumula saldo de 45,9 mil empregos de janeiro a agosto, consolidando-se como o segundo estado do Nordeste em geração de vagas no período.

Recife lidera entre as capitais do Nordeste

Na capital, o saldo foi de 1.956 empregos em agosto, o que colocou o Recife como a capital nordestina que mais gerou postos de trabalho no mês. No acumulado de 2025, já são 17.847 vagas abertas na cidade.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife, Carlos Andrade Lima, o desempenho deve se manter até o fim do ano. “Fechamos o mês de agosto com saldo positivo e ainda alcançamos a liderança de empregos gerados dentre as capitais do Nordeste. Acreditamos que as festividades do final de ano vão elevar ainda mais os próximos resultados em nossa cidade. Continuamos otimistas quanto aos resultados”, afirmou.

Nordeste responde por 22% das vagas do País

No Nordeste, foram criados 32.108 empregos em agosto, o equivalente a 22% do saldo nacional. Além de Pernambuco, a Bahia teve forte desempenho, com 11.015 novos postos, e a Paraíba registrou 8.492 empregos, o maior crescimento proporcional do país (1,61%). O Ceará acrescentou 3.149 vagas, enquanto o Rio Grande do Norte abriu 2.591, o segundo maior avanço relativo entre os estados brasileiros (0,98%).

Com os resultados, o estoque de empregos formais no Nordeste alcançou 7,1 milhões de vínculos ativos, cerca de 15% do total brasileiro. A Bahia lidera em números absolutos (2,2 milhões), seguida por Pernambuco (1,56 milhão) e Ceará (1,44 milhão).

Brasil abre 147 mil vagas em agosto

No cenário nacional, o Brasil criou 147.358 empregos formais em agosto, resultado de 2,23 milhões de admissões e 2,09 milhões de desligamentos no período. O saldo foi maior que o de julho (+134.251), mas ficou abaixo do registrado em agosto de 2024, quando foram geradas 239.069 vagas.

Entre os setores, os destaques foram Serviços (81.002), Comércio (32.612), Indústria (19.098) e Construção Civil (17.328). A Agropecuária teve saldo negativo de 2.665 postos.

Nos últimos 12 meses, o país acumula 1,43 milhão de novos empregos com carteira assinada, com salário médio de admissão em R$ 2.295,01, uma alta de 0,56% em relação a julho.

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