Preço da cesta básica cai em 24 capitais em agosto; Recife está entre as maiores reduções do país
Queda no valor de itens como tomate, feijão e banana aliviou o bolso do consumidor em todo o Brasil; São Paulo segue com a cesta mais cara

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O custo do conjunto de alimentos básicos diminuiu na grande maioria das capitais brasileiras em agosto, trazendo um alívio para o bolso do consumidor. De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta sexta-feira (5) pelo Dieese e pela Conab, o preço caiu em 24 das 27 capitais do país.
As quedas mais expressivas foram registradas em cidades do Nordeste. Maceió (-4,1%) teve a maior redução, seguida de perto por Recife (-4%), João Pessoa (-4%) e Natal (-3,7%).
No ranking de custos, São Paulo continua com a cesta mais cara do Brasil (R$ 850,84), enquanto Aracaju se mantém com a mais barata (R$ 558,16).
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A redução no mês foi influenciada principalmente pelo barateamento de itens importantes como o tomate, o arroz, o feijão e o café, que tiveram queda de preço na maior parte do país.
Em Recife, queda mensal contrasta com a maior alta do Brasil em 12 meses
A capital pernambucana registrou a segunda maior queda do país em agosto, com uma redução de 4% no preço da cesta básica. O alívio no mês, no entanto, contrasta fortemente com o cenário de longo prazo.
Na comparação com agosto de 2024, o Recife teve a maior alta entre todas as capitais pesquisadas, com um aumento acumulado de 18% no custo dos alimentos em 12 meses. No acumulado de janeiro a agosto de 2025, a alta na cidade é de 6,93%, também uma das maiores do Brasil.
Salário mínimo necessário
Com base no custo da cesta mais cara (São Paulo), o Dieese calculou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas em agosto deveria ter sido de R$ 7.147,91, valor 4,71 vezes maior que o mínimo atual de R$ 1.518.
(Com informações da Agência Brasil)