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Saldo líquido do Caged em junho é positivo em 166.621 vagas

O saldo do mês de junho de 2025 é 19,24% menor do que o observado em junho de 2024, quando foram criados 206.310 novos postos de trabalho

Por JC Publicado em 04/08/2025 às 19:31

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O mercado de trabalho brasileiro criou 166 621 novos empregos formais em junho, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em maio, o saldo havia sido positivo em 153.184 vagas, já incorporando os ajustes na série.

O resultado ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que apontava para um saldo positivo de 175 mil novas vagas. Todas as estimativas do mercado eram positivas, de 144 mil a 218.284. No domingo (3), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que o número de junho seria "bom".

O saldo do mês é 19,24% menor do que o observado em junho de 2024, quando foram criados 206.310 novos postos de trabalho, considerando a série com ajustes. O Caged registrou 2.139.182 admissões e 1.972.561 demissões em junho deste ano.

O saldo do primeiro semestre é positivo em 1.222.591 postos formais, um resultado 6,8% menor do que o observado no mesmo período de 2024, quando foram criados 1.311.751 novos empregos formais. No acumulado de 12 meses, os números mostram 1.590.911 contratações líquidas.

Setores

Todos os cinco grandes setores acompanhados pelo Ministério do Trabalho e Emprego tiveram criação líquida de empregos em junho, segundo os dados do Novo Caged).

O setor de serviços teve a criação mais expressiva, com 77.057 novos postos de trabalho formal. É o equivalente a 46% do saldo do Caged no mês, positivo em 166.621 vagas.

O comércio abriu 32.938 novas vagas em junho, e a agropecuária, 25.833 vagas. O saldo da indústria foi positivo em 20.105 postos de trabalho. A construção civil, por sua vez, teve geração líquida de 10.665 vagas.

Salário médio

O salário médio real de admissão foi de R$ 2.278,37, uma alta de 1,09% em relação a maio, e de 1,28% frente a junho de 2025.

Unidades da Federação

Das 27 Unidades da Federação (UFs), 26 tiveram saldos positivos no mercado de trabalho formal em junho. Em números absolutos, as maiores criações líquidas de empregos ocorreram em São Paulo (+40.089), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363).

Só o Espírito Santo teve saldo negativo, com a destruição líquida de 3.348 postos de trabalho, puxada pela agropecuária (-4.893), especialmente o cultivo de café (-3.749). Roraima (+44) e Tocantins (+513) completam a lista de menores saldos

Emprego formal em Pernambuco

O estado de Pernambuco continua a trajetória de crescimento na geração de empregos formais, registrando um saldo positivo de 5.179 novas vagas com carteira assinada no mês de junho, fruto de 52.697 admissões e 47.518 desligamentos, consolidando um semestre positivo para o mercado de trabalho local.

“Os números divulgados nesta segunda-feira pelo governo federal confirmam aquilo que quem está dentro da gestão estadual vê a todo momento: Pernambuco está crescendo novamente, de maneira constante e sustentável. Para mim, como governadora, é de uma satisfação sem tamanho constatar que a nossa gente está voltando a ter a sua carteira assinada, está tendo a sua dignidade devolvida, como nunca deveria ter deixado de ser. E muito mais está por vir, essa é a missão de todo o time do Governo”, declarou a governadora Raquel Lyra.

No acumulado do primeiro semestre de 2025, o desempenho do Estado é ainda mais forte, alcançando a terceira colocação na região com um total de 25.366 empregos gerados. Com este resultado, o total de empregos gerados na atual gestão do Governo do Estado chega a 136.417. Outro indicador de destaque foi o salário médio de admissão, que atingiu R$ 1.937,41 em junho. O valor representa um crescimento real de 1,5% em relação ao mês anterior e de 1% sobre o mesmo período do ano passado, superando também a média regional do Nordeste (R$ 1.933,77).

 

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