Assembleia Legislativa se une a empresários em defesa da permanência de Danilo Cabral na Sudene
No documento assinado por Álvaro Porto (PSDB), os parlamentares afirmam que a gestão de Danilo Cabral representou um "divisor de águas" para a Sudene

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A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) entrou oficialmente na disputa política pelo comando da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Em um manifesto divulgado nesta sexta-feira (1º), os deputados estaduais, representados pelo presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB), expressaram forte apoio à permanência do pernambucano Danilo Cabral como superintendente da autarquia.
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A movimentação do Legislativo estadual ocorre na mesma semana em que as principais entidades empresariais do estado, lideradas pela Fiepe, também divulgaram uma nota conjunta com o mesmo objetivo.
Ambos os manifestos são uma reação a uma articulação de políticos do Ceará em Brasília, que buscam substituir Cabral por um nome cearense.
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Os argumentos da Alepe
No documento, os parlamentares afirmam que a gestão de Danilo Cabral representou um "divisor de águas" para a Sudene, que, segundo eles, vinha sendo "esvaziada e relegada à irrelevância" por anos.
O manifesto lista uma série de conquistas da atual gestão, entre elas:
- A reativação de comitês que resultaram na injeção de R$ 10 bilhões em crédito para a região;
- A criação de linhas de fomento para mulheres e para a requalificação de centros históricos;
- O destravamento de recursos para a Ferrovia Transnordestina;
- O apoio técnico e financeiro para a retomada da Transnordestina em Pernambuco, com destaque para o estudo do ramal Petrolina-Salgueiro e o projeto do trem regional Recife-Caruaru.
"Reafirmamos nossa confiança na condução técnica e política de Danilo Cabral à frente da instituição e pedimos que se respeite o papel do órgão, do superintendente e, sobretudo, a importância de se pensar o Nordeste como um projeto coletivo", conclui o texto.
A frente unificada entre o poder legislativo e o setor produtivo de Pernambuco envia um forte recado político a Brasília, mostrando que qualquer mudança no comando da Sudene enfrentará grande resistência no estado.