Escolta de transformador gigante chega ao fim em Pernambuco. Veja o que acontece a partir de agora

Chegou ao fim, pelo menos em Pernambuco, a escolta do segundo transformador gigante de energia eólica pela BR-101, que desde o dia 1º de maio vinha sendo transportado na direção da Paraíba. Segundo a Saraiva Equipamentos, empresa especializada em soluções de transporte de cargas especiais, não há novos transformadores previstos para serem transportados por enquanto.

A escolta do transformador chegou à divisa de Pernambuco com a Paraíba nesta terça-feira (6/5), por volta das 13h, um dia depois da programação inicial, que foi prorrogada devido a problemas hidráulicos ocorridos na composição que faz o transporte do equipamento e que pesa, no total, 600 toneladas.

A partir de agora, a escolta segue pela Paraíba, também pela BR-101, sob coordenação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município paraibano de Caaporã. Estima-se que a escolta tenha a duração de uma semana, sendo concluída pelas BRs que cortam a Paraíba no dia 13 de maio, no município de Soledade. Depois, seguirá pelas rodovias estaduais da Paraíba. O percurso nas rodovias federais paraibanas está dividido em três etapas e, assim como da primeira vez, repetirá o mesmo percurso nas rodovias que cortam o estado paraibano.

A operação de transporte do transformador eólico foi retomada às 9h desta terça-feira (6) para cumprir a última etapa pernambucana. O comboio partiu do km 19 da BR-101, em Goiana, em direção à divisa com a Paraíba.

MEGA OPERAÇÃO DE TRANSPORTE

A jornada do transformador gigante pela BR-101, entre Pernambuco e a Paraíba, foi marcada por etapas cuidadosamente planejadas e executadas. Nos dias que antecederam a sua chegada ao destino, a operação de escolta mobilizou um grande aparato de segurança e logística.

Desde o ponto de partida em Pernambuco, o deslocamento do equipamento exigiu manobras complexas, especialmente em trechos urbanos e curvas acentuadas. A velocidade reduzida do comboio, ditada pelas dimensões e peso do transformador, impactou o fluxo de veículos, demandando paciência e compreensão dos motoristas. Em alguns momentos, foi necessário realizar interdições totais da pista para garantir a segurança durante passagens mais delicadas, como viadutos e cruzamentos.

Ao longo do percurso, pontos de parada estratégicos foram definidos para descanso das equipes e para minimizar o impacto no tráfego durante os horários de pico. A comunicação constante entre as equipes de escolta, a PRF e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) permitiu ajustes em tempo real na operação, adaptando-se a eventuais imprevistos e garantindo a fluidez possível do trânsito.