Índice Imobiliário da B3 dispara e lidera ganhos na Bolsa
O indicador reflete o desempenho médio das ações das principais empresas do setor, incluindo construtoras, incorporadoras e administradoras

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O setor imobiliário brasileiro está em franca ascensão no mercado de capitais. O Índice Imobiliário (IMOB B3) registrou a maior valorização entre todos os indicadores de renda variável da B3, a bolsa do Brasil, no período compreendido entre janeiro e setembro de 2025.
O IMOB B3 acumulou um crescimento de 66,46% nos primeiros nove meses do ano. O indicador reflete o desempenho médio das ações das principais empresas do setor, incluindo construtoras, incorporadoras e companhias que administram grandes empreendimentos imobiliários, como shopping centers e prédios corporativos.
RANKING DA B3
A B3 divulgou o ranking que demonstra a força do setor imobiliário, seguido de perto por empresas de utilidade pública e energia:
1º lugar: Índice Imobiliário (IMOB B3): Acúmulo de 66,46%.
2º lugar: Índice Utilidade Pública (UTIL B3): Com alta acumulada de 45,04%, engloba ações de empresas de energia elétrica, água, saneamento e gás.
3º lugar: Índice de Energia Elétrica (IEE B3): Cresceu 40,27%, acompanhando as ações de geradoras, distribuidoras e transmissoras de energia.
4º lugar: IBOV BR CAP B3: Variação do Ibovespa que limita o impacto individual das empresas, registrando alta de 38,83%.
5º lugar: IGPTW B3: Reflete o desempenho de empresas certificadas pela Great Place to Work (GPTW), com alta acumulada de 38,63%.
Segundo Hênio Scheidt, gerente de Produtos na B3, os índices de renda variável são ferramentas essenciais que "atuam como termômetros que medem o desempenho agregado de grupos de ações e oferecem aos investidores uma referência clara e objetiva para avaliar o comportamento do mercado". Esses indicadores são cruciais para medir o desempenho de grupos de ativos e ajudam a entender como diferentes setores estão se comportando no mercado financeiro.