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Índice Nacional da construção civil varia 0,50% em setembro. Pernambuco tem menor alta do Nordeste

Apesar da baixa variação mensal, o acumulado em 12 meses em Pernambuco está em 5,08% (com desoneração), ligeiramente abaixo do acumulado nacional

Por JC Publicado em 09/10/2025 às 19:06

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O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) registrou uma variação de 0,50% em setembro, marcando um ritmo de crescimento menor que o de agosto, quando a taxa foi de 0,79%, uma queda de 0,29 ponto percentual (p.p.). O custo médio do metro quadrado no País subiu para R$ 1.872,24, frente aos R$ 1.863,00 de agosto, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE.

No cenário regional, o Nordeste apresentou uma variação de 0,66% em setembro, ficando acima da média nacional. Contudo, Pernambuco se destacou com o menor índice de variação mensal da região, registrando apenas 0,03%. O custo médio do metro quadrado no estado alcançou R$ 1.672,33 (considerando a desoneração da folha de pagamento), um dos mais baixos do Nordeste.

Apesar da baixa variação mensal, o acumulado em 12 meses em Pernambuco está em 5,08% (com desoneração), ficando ligeiramente abaixo do acumulado nacional de 5,58%.

INDICADOR NACIONAL E REGIONAIS

O índice nacional de 0,50% em setembro contribuiu para que o acumulado nos últimos 12 meses chegasse a 5,58%, um aumento em relação aos 5,42% dos 12 meses imediatamente anteriores.

Composição do Custo: O custo médio do metro quadrado de R$ 1.872,24 é dividido em R$ 1.068,14 para materiais e R$ 804,10 para mão de obra.

A variação da parcela de materiais foi de 0,38%, uma redução em comparação com agosto (0,50%).

A mão de obra variou 0,65%, uma queda acentuada de 0,53 p.p. frente a agosto (1,18%), devido, em parte, a um menor número de acordos coletivos. Nos últimos 12 meses, os materiais acumulam 4,79% e a mão de obra 6,66%.

A Região Centro-Oeste registrou a maior variação mensal do país, atingindo 1,90%, impulsionada pela alta nos materiais e, principalmente, por categorias profissionais no Mato Grosso.

Entre os estados, Mato Grosso ficou com a maior alta do mês: 5,45%, devido ao aumento na parcela dos materiais e aos acordos coletivos.

As demais variações regionais foram:

Norte: 0,26%

Sudeste: 0,23%

Sul: 0,11%

 
 

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