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Preço de venda de imóveis encerra o 1º semestre de 2025 com alta de 3,33%

Considerando os resultados mensais apresentados, o Índice FipeZAP desacelerou para uma alta acumulada de 7,49% ao longo dos últimos 12 meses

Por Lucas Moraes Publicado em 02/07/2025 às 13:29

Ao final do primeiro semestre de 2025, o Índice FipeZAP de Venda Residencial registrou uma alta acumulada de 3,33%, superando a inflação ao consumidor (+3,01%), considerando o IPCA/IBGE acumulado até maio e a prévia de junho, assim como o resultado do IGP-M, que indicou uma deflação de 0,94% nos preços da economia brasileira.

Considerando os últimos resultados mensais, o Índice FipeZAP desacelerou para uma alta acumulada de 7,49% em 12 meses, resultado que também se posicionou acima do IGP-M/FGV (+4,39%) e da inflação ao consumidor, dada provisoriamente pelo comportamento do IPCA/IBGE até maio e do IPCA-15 em junho (+5,37%).

De acordo com os resultados do Índice FipeZAP, os preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades brasileiras registraram aumento de 0,45% em junho de 2025, bem próximo ao registrado no mês anterior (+0,46%). Comparativamente, o incremento foi relativamente maior entre imóveis que contavam com apenas um dormitório (+0,61%), contrastando com o menor avanço dos preços identificado entre unidades que contavam com quatro ou mais dormitórios (+0,18%).

PREÇO MÉDIO

O preço médio calculado no âmbito do Índice FipeZAP foi de R$ 9.319/m². Imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado na amostra mensal (R$ 11.246/m²), contrastando com o menor valor entre unidades que possuíam dois dormitórios (R$ 8.392/m²). Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado da amostra (R$ 13.711/m²).

Variação nas cidades

No semestre, em termos desagregados, a elevação nos preços abrangeu 55 das 56 cidades monitoradas, incluindo 21 das 22 capitais: Vitória (+11,88%); Salvador (+9,86%); João Pessoa (+9,20%); São Luís (+8,30%); Belo Horizonte (+7,25%); Belém (+6,79%); Fortaleza (+6,34%); Campo Grande (+5,94%);
Florianópolis (+5,09%); Natal (+4,86%); Curitiba (+4,80%); Cuiabá (+4,69%); Teresina (+3,80%); Rio de Janeiro (+2,83%); Porto Alegre (+2,78%); Manaus (+2,28%); São Paulo (+2,03%); Recife (+1,76%); Maceió (+1,50%); Brasília (+1,07%); e Aracaju (+0,02%). Já em Goiânia, os preços de venda recuaram 0,64% no balanço do primeiro semestre.

Já em relação ao preço médio cobrado para venda de imóveis residenciais, entre as 22 capitais
monitoradas, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado da amostra (R$ 13.711/m²), seguida por Florianópolis (R$ 12.355/m²); São Paulo (R$ 11.613/m²); Curitiba (R$ 11.228/m²); Rio de Janeiro (R$ 10.584/m²); Belo Horizonte (R$ 10.188/m²); Brasília (R$ 9.474/m²); Maceió (R$ 9.402/m²); Fortaleza (R$ 8.464/m²); Recife (R$ 8.219/m²); São Luís (R$ 8.193/m²); Belém (R$ 7.970/m²); Goiânia (R$ 7.886/m²); João Pessoa (R$ 7.558/m²); Salvador (R$ 7.534/m²); Porto Alegre (R$ 7.319/m²); Manaus (R$ 7.050/m²); Cuiabá (R$ 6.691/m²); Campo Grande (R$ 6.374/m²); Natal (R$ 5.898/m²); Teresina (R$ 5.655/m²) e Aracaju (R$ 5.168/m²).

 



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