Uma semana de esperança de que alguma coisa aconteça na questão da taxação de 50% de produtos brasileiros exportados para os EUA
Brasil pode ter a aplicação da mais alta barreira comercial do governo de Donald Trump se qualquer informação segura de como e o que negociar.

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Contando os dias para ver o que vai acontecer mesmo no próximo dia 1º, a economia brasileira suspende a respiração para saber se, até lá, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump entra no circuito de forma teatral anunciando uma redução. O que está posto é a aplicação de uma taxação geral de 50% nos produtos brasileiros.
Brasil e Estados Unidos negociam taxações e barreiras há décadas. Mas nunca o embate público escalou de uma forma tão estridente o que impede aos empresários e possíveis negociadores trabalhar com qualquer base mais segura.
Nada trivial
E há uma diferença no embate sobre tarifas entre Brasil e Estados Unidos, que ficou fora do foco da Casa Branca enquanto o presidente americano discutia com Canadá, México, Ucrânia, Rússia, China, Indonésia e Japão.
Os interesses pessoais da família Bolsonaro. E esse é um ponto que até o dia em que a taxação de 50% será aplicada ou não estará na sala como um elemento exalando forte odor ruim.
Os Bolsonaro não estão interessados em outra reivindicação que não seja o STF simplesmente extinguir os processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. E o Congresso aprovou, a toque de caixa, um projeto de anistia geral aos indiciados no atentado de 8 de janeiro de 2023.
Como isso tem chance zero de acontecer, os membros da família continuam ativos nas redes sociais.
Sonho delirante
É difícil imaginar se os Bolsonaro acreditam de fato nisso. E mais ainda se elucubrar como, por acaso, ficaria o Brasil no dia seguinte. O que sobraria do poder judiciário brasileiro e do STF? Dos demais tribunais e como seria a atuação no Congresso da bancada que acredita nisso? Mas, aparentemente os Bolsonaro acreditam que isso é possível com Jair Bolsonaro de volta à política e à condição de candidato em 2026.
Mas voltando ao mundo real. O problema dessa pressão do Brasil para o início de alguma negociação é que esse “corpo estranho” dos Bolsonaro interditou, ao menos até agora, qualquer conversa mais consistente de algum representante do governo americano.
Sem informações
O desafio não é a falta de informações sobre os impactos na economia dos dois países cujas informações foram fartamente levantadas. O fato concreto é que depois de três semanas não existem informações mínimas que justifiquem esperanças. É como bater numa parede sem portas.
É importante ter presente que todo o noticiário sobre crise e possíveis repercussões são produzidas no Brasil, pelas autoridades brasileiras.
Efetivamente, não existe nenhuma informação sobre alguma tratativa consistente - salvo a declaração do vice-presidente Geraldo Alckmin - que se reuniu com 120 lideranças de alguma forma envolvida com a questão.
Preparando cobrança
Nesta sexta-feira, foi revelado que os órgãos de comércio do governo trabalham nos documentos formais que devem valer até que as negociações com base na ação 301 solicitadas pelos Estados Unidos sejam aceitas. Elas são o poder dar embasamento definitivo à taxação se as negociações fracassarem.
Mas até que isso aconteça, o governo americano precisa de um documento assinado por Trump que permita a cobrança. Embora eles só tenham valor por 180 dias.
Também foi revelado que numa conversa com o setor mineral, um representante dos Estados Unidos sinalizou o interesse numa negociação sobre minerais raros.
Mas quem, de fato, pode falar desse tema nos Estados Unidos? Mesmo que o governo brasileiro revele a existência de estudos sobre uma atualização da política mineral do setor, quem conversa sobre isso da parte dos Estados Unidos?
Não temos nada
Mas sejamos honestos. Temos perguntas demais. Por mais que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin possa apresentar um sentimento positivo para uma eventual negociação, não temos até agora nenhuma resposta consistente. Até porque o que está muito claro é que nada acontece até que o presidente americano sinalize.
Esse é um comportamento que desafia 200 anos de ação diplomática dos Estados Unidos acostumados a não sentar à mesa sem que, ao menos, 100 textos detalhados suportem as conversas finais.
Mas o fator Trump mudou todo um modelo de conversas. E como esperança é um sentimento unilateral, talvez até a próxima quinta-feira possamos conhecer um novo posicionamento do governo americano. Porque até agora toda esperança de uma conversa é apenas de interlocutores e autoridades do Brasil.
Vamos acreditar
Por isso, apesar de um enorme desejo de que as conversas de senadores brasileiros e americanos, empresários brasileiros e americanos e diplomatas dos dois países aconteçam, não temos muito o que se apegar. Sabendo que a única coisa certa até esta quinta-feira 31 é que nesta sexta-feira (1º). No fundo hoje vivenciamos uma nova experiência nas relações Brasil-Estados Unidos.
Cehab esclarece demandas do TCE e mostra estrutura para novos projetos
A Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), empresa ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco (Seduh) envia à Coluna informação sobre a licitação do Hospital Mestre Dominguinhos em trâmite no Tribunal de Contas do Estado (TCE) - e tema da JC Negócios nesta sexta-feira (24) – afirmando que o órgão de controle solicitou ajustes, dentro de um processo natural de aprimoramento.
"Estamos dialogando, revendo os pontos indicados e publicaremos o edital de R$135 milhões com total segurança jurídica e técnica. Disputas entre empresas e atuação dos órgãos de controle para uma licitação desta relevância faz parte do rito licitatório, mas isso não deve ser confundido com incapacidade técnica", afirma o titular da Sepe, Rodrigo Ribeiro.
Fábrica de projetos
O Hospital Mestre Dominguinhos foi projetado dentro da Sepe, pelas mãos dos técnicos estaduais contratados na atual gestão. Assim como os mais de 20 equipamentos da segurança pública já lançados, incluindo batalhões da PM - algo que não acontecia há mais de 30 anos. Segundo ele, 57 obras foram iniciadas e 348 licitações já publicadas, somando mais de R$2 bilhões foram licitadas somando com início de obras previsto para o segundo semestre deste ano.
Criada com o objetivo de ampliar a capacidade de investimento de Pernambuco, a Sepe tem uma carteira de projetos que ultrapassa R$4 bilhões, um volume inédito de investimentos em projetos estruturantes na história do Estado. Ela conta com 170 engenheiros e arquitetos dedicados exclusivamente à estruturação de projetos atuando com foco em infraestrutura estratégica, saúde, segurança e mobilidade. Os projetos já publicados estão distribuídos nas áreas de saúde (R$519 milhões), educação (R$982 milhões), esportes (R$82 milhões), defesa social (R$400 milhões), ciência e tecnologia (R$12 milhões) e cultura (R$5 milhões).
Portabilidade
O Brasil chegou à marca de 100 milhões de números telefônicos portados. Desses números portados, 24,78 milhões são de telefones fixos e 75,22 milhões de móveis. A implementação da portabilidade começou em 2008 pela Anatel e gerenciada pela ABR Telecom desde sua instituição. Em
Pernambuco a portabilidade numérica está disponível para os DDDs 81 e 87 cujos usuários realizaram 3,12 milhões de portabilidades numéricas. No Estado, entre abril e 30 de junho, foram feitas 10,03 mil portabilidades em telefones fixos e 46,37 mil em móveis.
Nuvem de governo
O presidente do Serpro, Alexandre Amorim, vai apresentar nesta terça-feira (29), às 10h no painel "Empresas Públicas do Futuro” a Nuvem de Governo novo serviço que representa soberania para os dados do poder público oferecendo infraestrutura de gestão de dados 100% nacional, hospedada nos centros de dados do Serpro, com garantia de soberania e privacidade dos dados.
Vem a ser uma solução nacional que combina robustez tecnológica, pleno domínio operacional por equipes altamente capacitadas da empresa e alinhamento aos normativos da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SGD/MGI). O Serpro é a Empresa Nacional de Inteligência em Governo Digital e Tecnologia da Informação.
Vai demorar
Pois é. As obras da segunda etapa da recuperação e reforço da Ponte Giratória (o nome é Ponte 12 de Setembro, mais conhecida como Ponte Giratória que existiu ao seu lado) que começaram em 30 de Setembro de 2024 só têm previsão de término para 23 de Março de 2026. Um mês depois do Carnaval.
Na Fenearte
De venda na estreia na Fenearte Oficina Francisco Brennand que ao longo dos 12 dias de feira viu crescer 30% das vendas registradas em todos os seus canais de venda no mesmo período. O volume de objetos de arte comercializados representou 14% da média mensal de faturamento do museu-ateliê no primeiro semestre de 2025. A 25ª edição da Fenearte bateu recordes ao receber 340 mil visitantes e gerar uma movimentação econômica de R$163 milhões.
Simples Nacional
A Receita Federal informa que permite que empresas optantes pelo Simples Nacional, incluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs), recebam a restituição de tributos por meio do PIX. A nova modalidade tem como objetivo oferecer mais agilidade, segurança e eficiência no processo de devolução de valores pagos indevidamente ou em duplicidade. A restituição ainda pode ser feita pelos meios tradicionais como conta corrente, poupança ou conta de pagamento. Chaves associadas a telefones ou e-mails não são aceitas.
Patricia Baran
A ANP convoca a servidora e atual superintendente de Infraestrutura e Movimentação, Patricia Baran, para exercer interinamente a partir desta sexta-feira (25), a função de diretora na Diretoria 4. A ANP está sem diretores efetivos desde 22 de dezembro de 2023 porque ainda não foi aprovado pelo Senado Federal novo diretor, com mandato fixo, para ocupar o cargo em substituição de Cláudio Jorge de Souza.
Em situações como essa, a legislação prevê que as diretorias vagas nas agências reguladoras federais devem ser ocupadas por servidores, até a posse de novo diretor com mandato fixo. Antes dela, o superintendente de Segurança Operacional da ANP, Luiz Henrique Bispo, respondeu, como interino, pela Diretoria 4.
Futuro Black
Hoje (26) das 9h às 18h, no Recife Antigo, a empresa social Futuro Black promove nova edição da Feira de Empreendedores Negros e Negras junto à Maratona de Inovação Colaborativa RECORTE Recife, em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribe.