Você nunca vai ter autonomia se continuar acreditando nisso
No ambiente corporativo, muitos acreditam que a autonomia depende de ter um bom líder, mas essa é apenas uma parte da equação

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Você já teve a sensação de que, mesmo sendo competente, algo ou alguém limita seu potencial no trabalho? Como se existisse uma barreira invisível entre tudo o que você sabe que pode entregar e o que, de fato, consegue mostrar? Foi exatamente o que aconteceu com a Michele, que após três anos de bons resultados em uma empresa, passou a se sentir podada com a chegada de um novo líder, mais rígido e controlador — o que afetou diretamente sua autonomia e sua motivação.
Muitos acreditam que o problema está sempre no gestor ou no estilo de liderança, mas e se o verdadeiro obstáculo for a expectativa silenciosa de que a autonomia precisa ser concedida por alguém? Essa mentalidade faz com que muitos profissionais talentosos fiquem esperando um aval para agir — e, com isso, travem. Esperar permissão para se posicionar, tomar decisões ou inovar pode ser exatamente o que está te impedindo de crescer. Vamos aprofundar esse tema?
O erro silencioso que te impede de ter autonomia
No ambiente corporativo, muitos acreditam que a autonomia depende de ter um bom líder, mas essa é apenas uma parte da equação. A verdade é que a autonomia não é concedida — ela é assumida. Quando o cenário muda, como a chegada de um novo chefe, é comum esperar que o espaço para agir venha de fora, o que nos coloca numa posição passiva e defensiva.
Esse comportamento, porém, transmite insegurança, o que reduz ainda mais a chance de receber autonomia. É um ciclo silencioso que limita o crescimento. Ter autonomia, na prática, não depende da confiança do líder, mas da confiança que você transmite em si mesmo, mesmo quando o estilo de gestão ao redor não favorece isso.
Mas meu gestor não me dá espaço
Michele estava acostumada com um líder que confiava e delegava com liberdade, mas a chegada de um novo gestor, mais controlador, fez com que ela se retraísse. Passou a esperar instruções, fazer apenas o básico e, com isso, surgiu a sensação de estagnação e frustração, como se todo o progresso construído estivesse se perdendo.
Esse tipo de situação é comum: você tem ideias, sabe o que fazer, mas o medo de ultrapassar os limites impostos por um novo estilo de liderança faz com que se encolha. Aos poucos, deixa de ser visto como alguém proativo e passa a ser percebido apenas como alguém que executa. E o problema não está na sua competência, mas na forma como você enxerga — e vive — a autonomia.
O preço emocional de não resolver isso
Quando você não se posiciona como alguém autônomo, os impactos vão além da vida profissional. Surge a frustração de não conseguir mostrar seu verdadeiro valor, a dúvida sobre sua própria capacidade e o sentimento de estar desperdiçando tempo em um lugar onde não consegue evoluir — tudo isso sem coragem para mudar.
O mais preocupante é que, aos poucos, você começa a aceitar menos do que merece. Uma carreira morna, confortável o suficiente para não doer, mas longe de ser satisfatória. No fundo, você sabe que merece mais — e que continuar assim é um caminho certo para o arrependimento.
A virada começa com uma escolha simples
Autonomia não é algo que se pede, é algo que se constrói com atitudes. Isso significa que você pode — e deve — começar a se comportar como alguém autônomo, mesmo sem uma “autorização” explícita do seu gestor. Esperar que alguém te conceda esse espaço pode te manter preso a uma posição de passividade, enquanto agir com responsabilidade e iniciativa muda completamente o jogo.
E não estamos falando de confronto ou rebeldia, mas de ações sutis e consistentes que demonstram segurança e maturidade profissional: propor soluções em vez de apenas apontar problemas, antecipar necessidades, se comunicar com clareza, assumir responsabilidades e mostrar visão de futuro. São esses pequenos movimentos que, aos poucos, transformam a percepção que as pessoas têm de você. E mais importante: transformam a maneira como você enxerga a si mesmo, fortalecendo sua confiança e seu senso de protagonismo na carreira.
Vamos conversar sobre isso?
Se você se viu na história da Michele, saiba que não está sozinho — muitas pessoas enfrentam o mesmo bloqueio quando querem crescer, mas sentem que algo as impede. Essa sensação de estagnação é mais comum do que parece, especialmente quando a autonomia no trabalho parece ter desaparecido.
A boa notícia é que há uma saída, e ela começa com clareza. Por isso, te convido para um Diagnóstico de Carreira e mapeamento das suas competências comportamentais onde você vai entender o que está travando seu crescimento e como você pode retomar o controle com mais estratégia e confiança. Entre em contato através das minhas redes sociais e assuma as rédeas da sua trajetória profissional!