Pré-candidato ao Senado, Gilson Machado espera ser liberado pela justiça após 4 de novembro
Até hoje, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, está proibido de deixar o Recife, e deve se apresentar a cada 15 dias na Vara de Execução Penal

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Preso no dia 13 de junho deste ano pela Polícia Federal, acusado de ter tentado ajudar o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, a tirar um passaporte português, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado foi solto na audiência de custódia por recomendação da Procuradoria Geral da República que entendeu não ser necessária sua manutenção na prisão mas até hoje, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, está proibido de deixar o Recife, ter encontro com pessoas envolvidas em processos sobre a tentativa de golpe e deve se apresentar a cada 15 dias na Vara de Execução Penal.
Seu advogado Célio Avelino explica que Gilson, “como está nos autos do inquérito sobre o caso aberto pela PF, marcou uma ida do seu pai ao Consulado de Portugal no Recife para regularizar o passaporte e no dia marcado nem apareceu lá, quem levou seu pai foi um irmão”- adianta. Em agosto, Avelino disse que solicitou ao STF a liberação do ex-ministro das medidas restritivas pois o prazo de 60 dias para finalizar o inquérito estava esgotado “mas – explica –como tudo que solicitamos nada é acatado, a resposta do ministro Alexandre de Moraes foi uma prorrogação do inquérito até o dia 4 de novembro, sob alegação de que o delegado responsável não havia concluído a perícia no celular de Gilson”.
– “Acho que ele está passando por isso porque foi ministro e é amigo de Bolsonaro, não há outra explicação” – diz Avelino, acrescentando: “estamos vivendo uma situação jamais vista neste país. Não há critério jurídico nem racional para se manter as restrições ao meu cliente, mas nada acontece”. Enquanto isso, Gilson, segundo ele, “não pode cuidar dos seus negócios fora do Recife nem participar de eventos como fazem os políticos em ano anterior à eleição”. Ele tem esperança de que, após esgotada a prorrogação do inquérito em 4 de novembro, sua solicitação de retirada das restrições seja acatada. Considero tudo isso um absurdo”- concluiu.
Mendonça: destino partidário só em 2026
O deputado federal Mendonça Filho diz que só vai decidir seu destino partidário em 2026. Filiado ao União Brasil ele está disposto a ingressar em outra legenda e já tem convites de vários partidos mas explica que é cedo para isso. “Estou focado no meu trabalho na Câmara incluindo o relatório sobre a PEC da Segurança. Além disso só poderia mudar de partido na janela partidária em abril. Não há necessidade de precipitação”. Ele afirma que só uma coisa está garantida: vai estar no palanque de reeleição da governadora Raquel Lyra.
Abjeção moral
O analista político Demétrio Magnoli criticou esta sexta-feira o assessor de Política Externa do presidente Lula por declarar que a decisão da outorga do prêmio Nobel da Paz à líder venezuelana Maria Corina Machado foi uma escolha política. “Nós estamos falando de uma líder popular, extremamente corajosa, que está na clandestinidade, se arriscando a ser presa, numa ditadura que prende os opositores em massa. A crítica é puramente ideológica, mas quem faz essa crítica incorre numa abjeção moral”.
Governo corrige erro em edital de concurso
O Governo do Estado enviou projeto à Assembleia Legislativa garantindo 25% das vagas no Concurso Público Unificado que vai ser realizado em dezembro para pretos e pardos, 3% para indígenas e 2% para quilombolas. A Lei número 18.202 de 12 de junho de 2023 instituiu o Estatuto da Igualdade Racial no Estado de Pernambuco determinando que 30% das vagas em concursos públicos do estado sejam destinadas ao atendimento das cotas raciais.
Pergunta que não quer calar
Quem deixou de incluir as cotas raciais no Concurso Público Unificado do Estado?
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