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Cúpula do PSB se reúne com Lula com um olho em 2026 e outro na soberania nacional

Em meio a articulações para 2026, João Campos destaca alinhamento do PSB com Lula e Alckmin e reforça apoio à pauta da soberania nacional

Por TEREZINHA NUNES Publicado em 23/07/2025 às 17:57 | Atualizado em 23/07/2025 às 22:07

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O prefeito João Campos (PSB) publicou nesta quarta-feira (23) em suas redes sociais uma foto ao lado do presidente Lula (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB), da ministra Gleisi Hoffmann (PT), do ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) e do deputado federal Pedro Campos (PSB).

No momento em que Alckmin assume grande protagonismo sendo designado pelo presidente para negociar com o Governo dos Estados Unidos a redução das tarifas impostas ao Brasil, a reunião é um sintoma de que o PSB deseja aproveitar o momento para reforçar a presença do ex-governador paulista na vice em 2026.

E isso não é pensamento apenas do PSB e do seu presidente nacional, João Campos. Lideranças do PT que já davam como certa a substituição de Alckmin na chapa de 2026 passaram a admitir esta semana que isso não vai ser possível, sobretudo se o vice se sair bem nas negociações quando elas forem admitidas pelos Estados Unidos.

A presença de Alckmin em reuniões seguidas com empresários de todas as áreas afetadas e a conversa recente com o ministro das relações exteriores, Mário Vieira, outro negociador designado para acompanhá-lo, são um sintoma de que o vice está no comando de tudo.

Em suas redes, o prefeito João Campos afirmou: “Excelente conversa sobre o atual momento do país, defesa da soberania e um conjunto de pautas importantes para o Brasil. Nosso partido seguirá em alinhamento com o governo do presidente Lula e de Geraldo Alckmin, contribuindo para o desenvolvimento de ações e de políticas públicas que melhoram a vida da população”.

Eleições para o governo de Pernambuco

O movimento também ocorre em meio a especulações de que Lula pode manter uma posição neutra numa eventual disputa entre a governadora Raquel Lyra (PSD) e João Campos a governador do Estado, ano que vem.

Estaria na mesa apoio aos dois palanques, ao menos no primeiro turno. Ainda não é totalmente certo também que o presidente da República será candidato à reeleição no ano que vem. 

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