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Na COP30, Grupo JCPM defende comércio sustentável e destaca papel dos shoppings na educação e na cadeia econômica

Uso de energia limpa, economia circular e fomento ao microempreendedorismo pautam operações dos shopping administrados pelo Grupo JCPM

Por Adriana Guarda Publicado em 19/11/2025 às 19:58

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O Grupo JCPM participou da sua segunda agenda na COP30, em Belém, nesta quarta-feira (19), integrando o debate “Comércio sustentável: Redefinindo os mercados para a resiliência ambiental e econômica”, promovido pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e pela ONG britânica Responding to Climate Change (RTCC). A gerente de Sustentabilidade, Thayara Paschoal, apresentou as experiências de empreendedorismo do Grupo. 

O painel reuniu ainda a gerente de Relacionamento e Insights da Abrasce, Mônica Viana; a professora de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Cácia Pimentel e a professora Helena Ketzer; com mediação de João Calzavara. A discussão abordou como grandes centros comerciais podem atuar simultaneamente como polos de desenvolvimento econômico, educação ambiental e inclusão social.

Cadeias que geram impacto local

Durante o debate, Thayara mostrou que o modelo de gestão sustentável de um shopping center vai além da operação interna, alcançando os elos produtivos que atendem o empreendimento.
“Nosso relacionamento com os fornecedores faz parte também desse movimento de engajamento para que a gente possa trabalhar contabilidade no coletivo”, afirmou. Segundo ela, mais de 80% dos fornecedores do grupo são empresas do Nordeste, o que fortalece a economia local e reduz impactos logísticos e emissões geradas pelo transporte.

Esse vínculo territorial fomenta renda, emprego e amplia a consciência ambiental na cadeia produtiva. “A partir do momento que você é um conhecedor de um grupo que está preocupado com essa temática, você acaba sendo influenciado”, destacou.

Eventos sustentáveis e sensibilização do público

Para incentivar práticas responsáveis entre parceiros, o grupo lançou um Guia de Eventos Sustentáveis, que orienta fornecedores e prestadores de serviço a desenvolver ações de baixa pegada ambiental e alto impacto social.
“A nossa ideia foi preparar os fornecedores para que eles pudessem nos ajudar a construir eventos de baixo impacto ambiental, com maior impacto social, com diversidade, com inclusão e com respeito ao coletivo”, explicou Thayara.

Ela reforçou ainda que o shopping é um espaço de convivência e não apenas de consumo. “Os shoppings são espaços onde as pessoas vão interagir, não só fazer compras”, observou.

Consumo sustentável e educação pela experiência

A gerente contestou a ideia de que comércio e sustentabilidade são campos opostos. “Quando a gente fala de shopping center, a gente está falando sim de consumo sustentável”, afirmou. Para ela, esses espaços podem ser aliados na conformidade social, ambiental e tributária:
“Os centros de compra são espaços que promovem um comércio justo, com recolhimento de impostos, pequenas, médias e grandes empresas, com uma geração de empregos muito expressiva.”

Na visão de Thayara, a educação ambiental acontece pela prática cotidiana. “Você aprende pela vivência… você observa comportamentos e isso impacta o consumidor”, disse, citando iniciativas como reciclagem, feiras agroecológicas e pontos de descarte responsável.

Sustentabilidade anda junto com empreendedorismo

Ao apresentar as experiências do Grupo, Thayara destacou iniciativas que integram eficiência ambiental, empreendedorismo e desenvolvimento local. O empreendimento utiliza domos e claraboias que permitem o uso intensivo de luz natural, reduzindo em cerca de 70% o consumo diário de iluminação artificial, e adota um sistema de gestão de resíduos que envia materiais recicláveis para cooperativas de catadores, gerando renda direta para famílias da região. Também investe no uso racional de água, com descargas e torneiras eficientes, e na compostagem de resíduos orgânicos, que transforma em média 14 toneladas mensais em adubo.

Além disso, os shopping promovem educação ambiental contínua por meio de feiras agroecológicas, pontos de descarte de eletrônicos e coletores de bitucas. No campo econômico, fomenta o empreendedorismo local com iniciativas como a loja colaborativa Artesanato de Talentos, que expõe produtos de artesãos da região, e com eventos voltados para negócios de impacto e mulheres empreendedoras. A estimativa é de que ações ligadas ao uso de espaços comerciais para pequenos negócios tenham potencial de gerar R$ 11,5 milhões em renda entre 2015 e 2024, considerando as operações do grupo no Recife, em Fortaleza, em Salvador e em Aracaju.

Infraestrutura urbana para o desenvolvimento

Thayara encerrou destacando o papel coletivo das empresas na transição para mercados mais responsáveis. “Fazer sustentabilidade dentro do setor privado é você conhecer qual é o gap da sua operação… quais são os pontos de oportunidade e de vulnerabilidade, não só do seu negócio direto, mas com seus impactos no entorno”, afirmou.

Para ela, comércio sustentável significa investir na cidade e na comunidade. “É fazer um investimento que a gente acredita, que não está diretamente ligado ao negócio, mas que, em função de vivermos no coletivo, vai fazer diferença ao longo do tempo.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Grupo JCPM fez sua segunda participação na COP30 em Belém nesta quarta-feira (19), integrando o debate "Comércio sustentável: Redefinindo os mercados para a resiliência ambiental e econômica". O encontro foi promovido pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e pela ONG britânica Responding to Climate Change (RTCC).

 

No seu segundo dia na COP30, em Belém, o Grupo JCPM participou no debate Comércio sustentável: Responding to Climate Change (RTCC), entidade reconhecida pela ONU por disseminar boas práticas globais de sustentabilidade. os mercados para a resiliência ambiental e econômica. A gerente de sustentabilidade Thayara Paschoal, representou o grupo. O debate foi promovido pela Abrasce e RTCC.

 

 

 

Mônica Vianna, gerente de Relacionamento e Insights, da Abrasce.

 

Acreditamos na potencialização das
competências individuais como combustível de desenvolvimento sustentável dos territórios de atuação. Nos
shoppings de administração direta do
Grupo JCPM, espaços como quiosques
e lojas sociais são disponibilizados para
a comercialização de produtos artesanais e divulgação de serviços de instituições sociais locais. Essa iniciativa tem
como objetivo gerar renda para a continuidade das ações promovidas por
essas organizações sem fins lucrativos.
Além disso, bazares solidários e feiras
de microempreendedorismo realizadas
nas unidades do Grupo JCPM – como a
Feira Negra de Fortaleza, que aconte-

ce anualmente na capital cearense nos
shoppings RioMar Kennedy e RioMar
Fortaleza – potencializam a divulgação
e o faturamento de microempreendedores dos territórios de atuação.
Considerando todas essas iniciativas, o potencial de geração de renda
impulsionado pelas parcerias ao longo
dos anos alcançou o marco de R$ 11,5
milhões.
Outro exemplo concreto é a parceria
mantida há 10 anos pelo Grupo JCPM
com a CESOL, em Salvador, através
do Salvador Shopping e do Salvador
Norte Shopping. Essa relação fortalece
o empreendedorismo social por meio
de um quiosque voltado à comercialização de produtos elaborados por mulheres. A iniciativa possibilita que esses
itens cheguem ao grande público, promovendo geração de renda e valorização da economia solidária.
Outro destaque está no RioMar
Recife. A Expo Preta, que chega em
2025 a sua terceira edição, consolida-se como um espaço de inclusão e
visibilidade para afroempreendedores
que expressam, por meio da moda e
da cultura afro-brasileira 

a potência
de suas trajetórias. Mais de 100 pessoas empreendedoras já foram impactadas pela iniciativa. Já o Artesanato
de Talentos, uma loja sazonal para comercialização de artefatos manuais
desenvolvidos por moradores dos bairros que circundam o empreendimento, apresenta cerca de R$ 1 milhão em
vendas acumuladas. É um resultado
impressionante e transformador para
a realidade socioeconômica da região.

Os shoppings de Aracaju, Shopping
Jardins e RioMar Aracaju, também
apoiam esse movimento. Em parceria com a FPPM, seguem a mesma linha e promovem, anualmente,
as feiras “Serra do Machado Feita à
Mão”, com um grupo de 42 pessoas
artesãs da Serra do Machado (SE).
Uma enorme variedade de produtos autorais é ofertada aos clientes,
desde crochê até itens de confeitaria,
potencializando a geração de renda e o empoderamento de pessoas
microempreendedoras.
Todas essas iniciativas refletem o
compromisso do Grupo JCPM com o
fortalecimento de redes locais, além
da valorização dos saberes e diversidade de cada localidade.

 

 

 

Parceria
Trilhamos nossa trajetória com base na convicção de que o desenvolvimento dos negócios deve estar associado à geração de valor para a sociedade. Acreditamos que o caminho para esse resultado passa, inevitavelmente, pela construção de parcerias saudáveis e duradouras em favor da sustentabilidade.

+ Cadeia de valor
Colaboramos desta forma com a geração de riquezas, negócios e oportunidades locais, associando isso à uma estratégia otimização de impactos ambientais.

Preocupamo-nos com a profissionalização de nossos fornecedores e com a identificação de talentos locais que possam nos ajudar na condução dos negócios, inovando e crescendo lado a lado. Por isso, temos hoje uma cadeia de suprimentos representada em mais de 80% por empresas com sede nos estados onde atuamos, recebendo quase 70% do total de valores pagos pelo Grupo JCPM aos seus fornecedores.

+ Comunidade
Espaços como quiosques e lojas sociais, bazares solidários e feiras de microempreendedores locais já movimentaram cerca de 11,5 milhões de reais ao longo dos anos de operação dos empreendimentos.

Essas iniciativas apoiam a divulgação e geração de renda essenciais para a continuidade das ações promovidas por essas organizações sem fins lucrativos.

 

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