A história de amor entre Flávio Augusto do Nascimento e o Santa Cruz Futebol Clube terá uma definição nesta segunda-feira (29). O jogador, popularmente conhecido como Flávio Caça Rato, chegou ao Arruda como uma simples aposta depois de um promissor Campeonato Pernambucano em 2011, aquele mesmo que marcou o renascimento do Santa Cruz e daria o pontapé inicial para o tricampeonato estadual e dois acessos num intervalo de apenas três temporadas.
Nem mesmo o ano de 2014, sem dúvida o menos frutífero, arrefeceu o chamego entre o jogador e o torcedor, que o ovacionava cada vez que tocava na bola no jogo contra o Vila Nova, em outubro. No total, foram 92 jogos com a camisa vermelha, preta e branca. Marcou 13 gols, número que pode ser apontado como pequeno, ainda mais para um atacante de tanto prestígio.
Mas foram gols essenciais. O caminho do tricampeonato Pernambucano foi aberto por ele com um belo gol ainda no primeiro tempo do segundo jogo decisivo diante do Sport, em plena Ilha do Retiro. No final do ano passado, deu um peixinho para anotar o segundo na vitória por 2x1 sobre o Sampaio Corrêa, partida que deu aos corais o primeiro título nacional.
A soma de gols importantes, carisma e as iniciais do apelido iguais à do português Cristiano Ronaldo fizeram com que a camisa do CR7 do Arruda fosse quase disputada a tapa. Chegou-se ao ponto de o atleta ser proibido de trocar a vestimenta com os adversários porque haviam poucas no estoque da rouparia do clube. Virou personagem em todo País, inclusive tendo seu nome pedido para a seleção brasileira, que disputaria a Copa do Mundo.