Gustavo Ventura nega seu nome como candidato de consenso do Náutico e promete revolução em caso de vitória do MTA

Ramon Andrade
Publicado em 14/10/2013 às 19:06


O advogado Gustavo Ventura foi citado como candidato a presidente do Náutico pelo Movimento Transparência Alvirrubra (MTA), do qual faz parte, antes mesmo de o cenário político do clube começar a ser desenhado. Pois, em entrevista ao Blog do Torcedor, Ventura disse que ficou surpreso com essa ideia de ser nome de consenso.


"Eu não consigo me ver sendo um nome de consenso. Acho que tem mais gente experiente para ser candidato a presidente. O que posso garantir é que o MTA terá um candidato", declarou. O grupo de oposição discute entre o seu nome, o do médico Durval Valença Filho e o de Glauber Vasconcelos para ser o candidato. "A nossa ideia de chapa é um presidente executivo e dois vices: de relações institucionais e de operação", declarou.


Ventura diz que o cenário atual indica que o mais possível candidato à presidência do grupo seja Durval Valença. E, nesse caso, ele assumiria uma das vices, sendo Glauber o outro vice. Mas uma coisa é certa, a chapa será integral do movimento de oposição. A possibilidade de composição é algo muito difícil de acontecer. "Não existe radicalismo. Se aparecer alguém de um outro grupo que agrege, que venha somar, a gente conversa. Mas nós não somos a favor de agrupamento de pessoas, como aconteceu nos últimos anos".


O advogado reforça a ideia de que não está fazendo oposição contra à Paulo Wanderley, mas sim à sua gestão. "Se o trabalho que estivesse sendo feito mostrasse um resultado de modernização do clube, o MTA nem estaria planejando entrar na disputa eleitoral, muito menos meu nome estaria sendo cogitado para ser candidato", declarou. "O que não podemos aceitar é algo que fere a Lei. Por exemplo, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Berilo Júnior, não poderia estar no cargo, pois entregou o balanço do clube depois do prazo permitido por Lei. Isso não pode acontecer", completou.


Gustavo Ventura disse que o fato de o MTA está lançando uma chapa puro-sangue porque ainda não encontrou um nome que pudesse agregar. Um nome que ele apresentou como exemplo foi o de Sérgio Aquino. O advogado garante que, se o candidato do MTA sair vencedor na eleição, a imprensa vai se surpreender com o modelo de gestão. "Esperamos que Paulo Wanderley encerre a gestão de forma republicana, que repasse o clube para o próximo presidente de uma maneira clara, que mostre a realidade do clube", disse. No final, Ventura fez um pedido à reportagem: "Por favor, gostaria saber quem foi que lembrou do meu nome para ser candidato de consenso do Náutico".

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