Matheus Souto Maior defende gestão sem personalismo e com foco no trabalho interno no Sport
Novo presidente afirma que decisões serão coletivas e que o clube precisa agir longe de vaidades. Souto Maior permanece no cargo até dezembro de 2026
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Já empossado como novo presidente do Sport, Matheus Souto Maior declarou que terá uma postura de contenção em seu mandato na Ilha do Retiro.
Já em seu discurso de posse, realizado na última sexta-feira (19),ele defendeu uma gestão baseada em trabalho interno, união institucional e ausência de protagonismo pessoal.
Em meio à crise esportiva e financeira do clube, o dirigente afirmou que o momento exige menos discursos e mais ações estruturais.
Matheus destacou que a nova gestão não pretende centralizar decisões em figuras individuais, mas sim fortalecer o clube como instituição.
“Quem olha para o Sport precisa enxergar o Sport. Não precisa enxergar uma gestão. Não é para enxergar uma gestão. É o Sport Club do Recife”, afirmou.
Matheus Souto Maior pede união e fim de disputas internas
O presidente reforçou que não haverá espaço para vaidades ou disputas internas após o processo eleitoral. “Não há mais nós e eles. Agora nós somos todos Sport”, disse, ao citar que os palanques estão desarmados e que o clube precisa caminhar em bloco único para atravessar o momento de dificuldade.
Outro ponto abordado foi a forma como os erros serão encarados ao longo do mandato tampão. Matheus reconheceu que falhas podem acontecer, mas ressaltou que o impacto será sentido primeiro dentro da própria gestão.
“Qualquer erro que aconteça começa doendo muito mais em nós do que nos outros. Então, nós faremos de tudo para acertar”, declarou.
O novo presidente também afirmou que a prioridade é organizar o funcionamento interno do clube, valorizando os profissionais que já fazem parte da estrutura do Sport.
Segundo ele, o respeito aos funcionários será um princípio básico, mesmo diante de decisões difíceis. “Sem os profissionais do clube, o Sport não funciona. O respeito vai existir, independente das decisões que precisem ser tomadas”, afirmou.
Matheus Souto Maior encerrou reforçando que o foco da gestão será institucional, sem personalização de conquistas ou decisões.
“Tudo o que acontecer é por conta da gestão do Sport Club do Recife. Não é por Matheus, não é por Kadico. Não vamos personificar nada”, disse.
O mandato de Matheus é válido apenas para 2026 e ocorre em um cenário de reconstrução, após o rebaixamento à Série B e a saída antecipada de Yuri Romão da presidência.