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Mulher denuncia estupro por policial em blitz e relata constrangimento durante reconhecimento no quartel

Mulher de 48 anos não conseguiu reconhecer o policial acusado de estupro durante blitz na PE-60. Defesa aponta constrangimento no procedimento

Por TV Jornal Publicado em 15/10/2025 às 10:37

Mulher de 48 anos que denunciou ter sido estuprada por um policial militar do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) durante uma blitz na rodovia PE-60 não conseguiu reconhecer o suspeito durante procedimento realizado no quartel do comando-geral da Polícia Militar, no Recife.

A vítima permaneceu por cerca de quatro horas no local, acompanhada de sua advogada, mas afirmou ter se sentido constrangida com a forma como o reconhecimento foi conduzido.

“Ali naquela sala eu me senti constrangida, porque eu estava junto da defesa dos acusados. A comandante pediu que fosse feita a coleta de material genético, mas os dois policiais se negaram. Eu ouvi tudo aquilo na sala, foi mais um momento difícil”, relatou a vítima.

O que diz a defesa?

A advogada que acompanha o caso afirmou que o procedimento não ofereceu condições adequadas para uma mulher vítima de violência sexual.

“Embora tenha sido colocada uma major para acompanhar, isso não é suficiente. A estrutura era inadequada, e outros policiais observavam o tempo todo, o que foi extremamente desconfortável”, declarou.

Dos três policiais que deveriam comparecer para o reconhecimento, um apresentou atestado médico alegando acidente. A defesa informou que a nova etapa será repetida na próxima sexta-feira.

A Secretaria de Defesa Social confirmou que o policial acusado foi identificado e afastado das funções. O secretário Alessandro Carvalho afirmou que o caso é tratado como prioridade.

“Estamos dando total prioridade à perícia e às oitivas. Se comprovado o crime, ele será encaminhado à Justiça e poderá ser demitido”, afirmou.

Sobre o caso

A mulher afirma que foi abordada em uma blitz no posto do BPRv, no Cabo de Santo Agostinho, quando seguia para a praia de Gaibu. Durante a fiscalização, o policial teria informado sobre supostos débitos no veículo e a levado para um quarto escuro dentro do posto, onde cometeu o estupro.

A Polícia Militar informou que abriu um inquérito interno e um procedimento disciplinar pela Corregedoria. A Delegacia de Polícia Judiciária Militar e a Polícia Civil investigam o caso em conjunto.

Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais.

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