8 melhores filmes de ação para ver na Netflix em novembro
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Quando o catálogo da Netflix começa a parecer repetitivo, basta cavar um pouco mais fundo para descobrir verdadeiras bombas escondidas ali dentro. E novembro chegou trazendo exatamente isso: 8 filmes que entregam ação, emoção e aquela imersão que faz você esquecer do mundo por duas horas.

Jogador Nº 1
Se existe um filme que captura aquela “energia gamer”, é Jogador Nº 1. Spielberg joga o público em um videogame gigante, onde a nostalgia é arma e refúgio ao mesmo tempo. É impossível não se pegar sorrindo quando referências que você nem lembrava surgem na tela.
O protagonista Wade Watts corre contra o tempo dentro da OASIS, uma realidade virtual tão detalhada que faz o mundo real parecer uma lembrança desgastada. Spielberg mistura aventura, ação e emoção com a precisão de quem sabe brincar com o coração do fã.

Agente Oculto
Agente Oculto é aquele tipo de filme que parece ter nascido para explodir o catálogo da Netflix. Ryan Gosling e Chris Evans travam um duelo intenso, estiloso e até irônico, Evans inclusive, interpreta um vilão tão insano que parece ter saído direto de um quadrinho adulto.
A trama segue Sierra Six, um assassino da CIA que descobre informações proibidas e vira alvo do próprio sistema. O que começa como uma missão vira uma perseguição global com sequências que beiram o absurdo, no melhor sentido possível.
Com direção dos Irmãos Russo, o filme carrega aquele DNA de ação frenética que vimos em Capitão América: O Soldado Invernal. Só que aqui tudo é mais sujo, mais cínico, mais pessoal.

Army of the Dead
Zack Snyder pegou tudo que já sabia sobre ação e decidiu misturar com zumbis, neon e Las Vegas. O resultado? Army of the Dead, um filme que parece videogame, videoclipe e pesadelo radioativo ao mesmo tempo. É impossível não se divertir com o exagero proposital, afinal, Snyder sabe que está fazendo um espetáculo.
No centro da trama, um grupo de mercenários aceita roubar um cofre milionário em uma cidade isolada e infestada de mortos-vivos. Fácil? Não mesmo. Os zumbis de Snyder têm hierarquias, estratégias e até sentimentos, quem diria que isso funcionaria tão bem? E quando tudo começa a desmoronar, literalmente, é que o filme fica ainda melhor.

Resgate
Em Resgate, Chris Hemsworth entrega um tipo de atuação física que beira o insano, e prova que é possível criar um protagonista cheio de nuances mesmo no meio de explosões. A missão é simples no papel: resgatar o filho de um chefão do crime.
Mas isso se transforma num mergulho brutal dentro de Dhaka, com perseguições, tiroteios e confrontos corpo a corpo que fizeram história no streaming. É impossível esquecer o plano-sequência de 12 minutos, que virou referência instantânea. Quantos filmes têm coragem de filmar assim?
E no meio disso tudo, ainda existe emoção. Tyler luta contra o mundo e contra si mesmo. É ação, claro, mas também uma história sobre culpa, redenção e alguém tentando fazer pelo outro o que não conseguiu fazer no passado.

Resgate 2
Se o primeiro filme já parecia o limite do possível, Resgate 2 surge para provar que não existe limite algum. Sam Hargrave pega a receita original e dobra todas as doses: mais ação, mais tensão, mais dor, mais suor. E é por isso que a sequência funciona tão bem.
Tyler retorna ferido, exausto, emocionalmente destruído. Mas sua nova missão, libertar uma família presa em uma prisão, faz o filme girar em espiral. O plano-sequência aqui? Quarenta minutos.
O filme entende que não precisa reinventar o drama, precisa intensificá-lo. Tyler tenta sobreviver ao inimigo, ao tempo e a ele mesmo. Quem diria que uma sequência poderia ser tão mais pesada quanto mais humana ela se torna?

Esquadrão 6
Se existe um filme que não respeita limites, nem físicos, nem narrativos, é Esquadrão 6. Michael Bay solta todo seu arsenal de explosões, câmeras giratórias e loucuras cinematográficas. É um filme que abraça o exagero sem vergonha. E justamente por isso se torna tão divertido.
A trama acompanha um grupo de agentes “mortos” para o mundo, mas vivos para missões absurdas. Ryan Reynolds lidera o time com sarcasmo e carisma, enquanto a ação se espalha por Florença, Hong Kong e o deserto. Tudo é rápido, exagerado e ininterrupto.
E o mais curioso? Mesmo no caos absoluto, existe estilo. Bay cria imagens que ficam grudadas na mente, carros virando trapézios, drones rasgando o céu, tumbas explodindo. Parece demais? É. Mas às vezes, “demais” é exatamente o que queremos ver.

Havoc
Em Havoc, Tom Hardy mergulha em um tipo de personagem que só ele sabe interpretar: um homem quebrado, violento e imprevisível. Aqui, ele é um detetive envolvido até o pescoço com gangues, corrupção e um submundo que nunca perdoa. Mas por que esse filme chama tanta atenção?
Porque Hardy transforma cada cena em uma descarga emocional. Ele não apenas luta, ele ruge, cai, levanta e continua. As coreografias são intensas, sujas, quase claustrofóbicas, como se o filme quisesse nos lembrar que violência real não é bonita.
O diretor Gareth Evans, conhecido por The Raid, usa sua assinatura de combate brutal para criar algo que parece muito mais físico e realista. E quando tudo desmorona, percebemos que Havoc não é apenas pancadaria, é sobre um homem tentando respirar num mundo que só tenta sufocá-lo.

Power
Power é aquele tipo de filme que você assiste esperando entretenimento e recebe uma porrada de reflexões junto. A pílula que dá poderes por cinco minutos cria uma metáfora perfeita sobre vício, abuso e desigualdade. E é por isso que a história prende tanto.
Jamie Foxx, Joseph Gordon-Levitt e Dominique Fishback foram um trio improvável, mas extremamente carismático. Cada personagem usa o poder de um jeito diferente, e cada escolha cobra seu preço. Mas o que acontece quando poder demais cai nas mãos erradas?
O mais legal é que Power não depende só da fantasia. Suas cenas de ação são criativas, tensas e visualmente impecáveis. E quando a verdade por trás da pílula começa a surgir bem, você começa a questionar quem realmente tem poder no mundo real.
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