Entenda o que é baseado em fatos reais e o que é totalmente ficção na série Tremembé

Por Redação - Observatório da TV Publicado em 02/11/2025 às 19:14

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A série Tremembé, disponível no Prime Video, mergulha nos bastidores do chamado “presídio dos famosos” em cinco episódios que exploram o relacionamento de Suzane von Richthofen (Marina Ruy Barbosa) com Sandrão (Letícia Rodrigues) e outros casos emblemáticos de detentos conhecidos da crônica policial brasileira.

Inspirada nos livros-reportagens de Ullisses Campbell — Suzane: Assassina e Manipuladora (2020) e Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido (2021) —, a produção mistura fatos reais com liberdades criativas para organizar os acontecimentos em uma narrativa dramática. Em entrevista ao Estadão, Campbell destacou que “as coisas mais absurdas que estão na série aconteceram de verdade” e elogiou a adaptação de sua obra para o audiovisual, após aprovação da produtora Paranoid e do Prime Video.

A trama se inicia com Suzane sendo transferida para Tremembé após uma rebelião na Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, onde sua vida estava em risco. Ao chegar, ela encontra detentas como Anna Carolina Jatobá (Bianca Comparato) e Elize (Carol Garcia), que mantém um relacionamento com Sandrão, enquanto na ala masculina estão nomes como Cristian Cravinhos, Daniel, Alexandre Nardoni e Roger Abdelmassih.

Segundo a diretora geral Vera Egito, que coordenou a adaptação dos livros em roteiro, a série mantém a essência dos fatos reais, mas faz ajustes na linha temporal e no encadeamento das histórias para criar tensão e coerência narrativa. “Nós temos os fatos. Existiu esse triângulo amoroso [entre Suzane, Sandrão e Elize], existiu o romance Duda e Cristian, existiu o Roger tentando burlar a Justiça fingindo que estava doente”, explicou Egito.

“Mas precisamos organizar isso em uma linha dramática, e a ficção entra nesse lugar. Como é que a gente bota isso numa linha narrativa? A ficção entra em organizar temporalmente os eventos reais”, acrescentou.

A série, assim, oferece ao público um olhar envolvente sobre casos reais do sistema prisional brasileiro, ao mesmo tempo em que utiliza a ficção para dar ritmo e coesão à narrativa.

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