Jovem Pan cai em desgraça após Ministério Público pedir cassação

Por Redação - Observatório da TV Publicado em 16/09/2025 às 17:09

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A casa caiu. O Ministério Público Federal (MPF) entrou com argumentos finais solicitando a cassação das concessões públicas da Jovem Pan, além de uma multa altíssima no valor de R$ 13,4 milhões. A informação é da coluna Outro Canal, do site F5.

O real motivo do Ministério Público avançar contra a emissora é a suposta disseminação de informações falsas que inundaram a mídia, durante as eleições presidenciais de 2022.

A veiculação sistemática, pela emissora, de informações falsas, acompanhadas de incitações reiteradas à desordem e à intervenção das Forças Armadas sobre os Poderes constituídos, foi um dos componentes essenciais para o clima de insurreição que os golpistas pretendiam instaurar. Foram delitos graves”, explicou o Ministério Público.

A Jovem Pan lamentou as declarações pesadas do Ministério Público e fez uma lista rebatendo todas as argumentações. No comunicado, a emissora reforça que não é “ré” em “nenhuma das ações penais”, julgadas pelo Supremo Tribunal Federal.

RESPOSTA DA JOVEM PAN

“Em resposta à nota publicada pelo Ministério Público Federal em seu site nesta segunda-feira (15), a Jovem Pan informa que não comenta ações em curso, que mantém sua plena confiança no Poder Judiciário, e que a íntegra das suas alegações finais pode ser consultada no site da Justiça Federal, mediante busca ao processo nº 5019210-57.2023.4.03.6100.

No entanto, tendo em vista a reprovável conduta adotada pelo MPF, ao divulgar informações equivocadas em seu site, a emissora se vê obrigada a prestar os necessários esclarecimentos à sociedade:

1) A Jovem Pan não é ré em nenhuma das ações penais recentemente julgadas pelo Supremo Tribunal Federal, tampouco figurou como investigada em quaisquer dos inquéritos que lhes deram origem;

2) A corroborar a conduta indevida por parte do MPF, importante notar que não há, nesta ação, qualquer imputação de índole criminal, de modo que vincular a apuração destes autos às condenações criminais proferidas pelo STF, para além da ausência de técnica, é uma indevida tentativa de influenciar o juízo e os leitores com uma narrativa completamente dissociada dos elementos dos autos.

Por fim, e mantendo a coerência com o posicionamento adotado ao longo de seus mais de 80 anos de história, a Jovem Pan reitera seu compromisso com a democracia, com os Poderes e Instituições que sustentam a nossa República e com a nossa Constituição cidadã, que tem como um de seus pilares a liberdade de expressão”.

Você está lendo um conteúdo originalmente publicado no Observatório da TV. Confira mais em: https://observatoriodatv.com.br

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