Essas 3 cartas do tarô revelam quando você está se sabotando sem perceber
Algumas cartas funcionam como um alerta sutil: mostram padrões de comportamento que repetimos sem notar — e que nos afastam do que desejamos

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Nem toda trava vem de fora. Muitas vezes, somos nós mesmos que atrapalhamos os próprios caminhos — com dúvidas constantes, medo do julgamento, insegurança sobre merecimento ou insistência em repetir padrões que já sabemos que não funcionam. No tarô, essas armadilhas internas costumam aparecer de forma simbólica e, em alguns casos, delicada.
São cartas que não falam diretamente de obstáculos externos, mas de como nossos pensamentos e atitudes silenciosas estão boicotando o que queremos alcançar. A autossabotagem pode surgir em diferentes áreas da vida: amor, trabalho, finanças, autoestima. E o tarô, como ferramenta simbólica e intuitiva, ajuda a tornar visível o que está oculto.
Quando certas cartas aparecem repetidamente em leituras pessoais, elas funcionam como um espelho — revelando, mesmo que sem palavras exatas, os pontos onde a gente está se perdendo de si. A seguir, você confere três cartas que costumam sinalizar esse tipo de bloqueio: situações em que o maior inimigo pode estar dentro — e não fora.
Oito de Espadas: você está preso, mas é quem mantém a venda nos olhos
Visualmente, essa carta mostra uma figura cercada por espadas, com os olhos vendados e as mãos atadas. O que chama atenção é que, na maioria dos baralhos, as espadas não formam uma prisão real — ou seja, ela poderia sair dali se quisesse.
O Oito de Espadas fala justamente dessa sensação de bloqueio mental. Mostra que a pessoa está convencida de que não tem saída, mesmo quando existe uma brecha. É uma carta que aparece quando você está se limitando por medo de errar, de se expor, ou de ser julgado. Representa autossabotagem silenciosa: aquela que finge proteção, mas só alimenta paralisia.
Sete de Copas: tantas opções que você acaba não escolhendo nenhuma
A carta do Sete de Copas é marcada por uma imagem clássica: várias taças flutuando, cheias de símbolos diferentes — alguns belos, outros ameaçadores. Ela aparece quando a mente está cheia de desejos, ideias, planos... mas sem foco.
Aqui, a sabotagem acontece quando você se ilude com tantas possibilidades e acaba não se comprometendo com nenhuma. Pode ser medo de errar, perfeccionismo, indecisão crônica ou até uma fantasia de que “a opção ideal” vai aparecer sozinha. Essa carta alerta: enquanto você estiver distraído com mil ideias, a vida real continua passando.
O Diabo: você já percebeu o padrão, mas continua alimentando o ciclo
Entre os Arcanos Maiores, O Diabo é uma das cartas mais associadas à autossabotagem consciente. Ele representa aquilo que a gente já sabe que nos faz mal, mas continua escolhendo. Um padrão repetido, uma relação tóxica, um apego ao controle, uma dependência emocional, uma necessidade de validação externa.
O Diabo mostra onde estamos acorrentados por vontade própria — e onde fingimos que não temos escolha. Quando aparece, é um chamado direto: ou você encara de frente o ciclo que está alimentando, ou vai continuar preso na ilusão de que não tem saída.
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