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6 livros que exploram as relações entre mães e filhas de forma intensa

Em meio a afetos, silêncios, conflitos e reconciliações, alguns livros capturam essa conexão com uma intensidade tocante

Por Bruna Oliveira Publicado em 30/07/2025 às 16:45

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A relação entre mães e filhas é um dos laços mais profundos, desafiadores e transformadores da vida — e também um dos temas mais explorados na literatura.

Em meio a afetos, silêncios, conflitos e reconciliações, alguns livros capturam essa conexão com uma intensidade tocante.

A seguir, seis obras que mergulham nas nuances desse vínculo e convidam o leitor a refletir sobre maternidade, identidade, herança emocional e amor em suas formas mais complexas.

1. Tudo o que nunca contei, de Celeste Ng

Em Tudo o que nunca contei, Celeste Ng apresenta uma família marcada por expectativas silenciosas.

Quando Lydia, a filha preferida, é encontrada morta, os pais e irmãos precisam encarar segredos enterrados.

A relação entre mãe e filha, moldada por frustrações e cobranças veladas, é o fio condutor de um drama sutil e devastador.

 

2. Mães Arrependidas, de Orna Donath

Polêmico e necessário, Mães Arrependidas traz relatos de mulheres que amam seus filhos, mas se arrependem da escolha de serem mães.

O livro abre espaço para refletir sobre as pressões sociais em torno da maternidade e convida a uma conversa real sobre as ambivalências do amor materno.

3. A Filha Perdida, de Elena Ferrante

Em A Filha Perdida, Elena Ferrante — mestre em retratar a complexidade feminina — apresenta Leda, uma mulher que lida com os fantasmas de suas escolhas como mãe. A

o observar a relação de uma jovem mãe com sua filha pequena durante as férias, ela é levada a confrontar memórias intensas da própria maternidade, cheia de culpa, desejo e contradição.

 

3. Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez

Embora seja uma saga familiar ampla, Cem Anos de Solidão destaca a importância das mulheres nas transmissões afetivas entre gerações.

As mães da família Buendía exercem papéis centrais na construção da identidade dos filhos e das filhas, e suas decisões reverberam ao longo de décadas, revelando como esse elo pode atravessar o tempo, mesmo em meio a tragédias.

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