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Seu filho está ficando mais isolado? Entenda os problemas da modernidade que afetam o comportamento infantil

Ansiedade, irritabilidade e cansaço são respostas comuns ao ritmo acelerado da rotina atual, no entanto, muitos pais ainda sofrem para identificar.

Por Bianca Tavares Publicado em 26/07/2025 às 9:24

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O cotidiano moderno, cheio de pressa, cobranças e excesso de estímulos, impacta diretamente o bem-estar emocional das crianças. Psicólogos perinatais e pediatras alertam para o aumento dos casos de ansiedade, distúrbios do sono e estresse infantil.

Com uma rotina marcada pela exposição constante a telas, falta de contato humano real e uma agenda cheia que raramente deixa espaço para o lazer livre, o desenvolvimento saudável enfrenta alguns obstáculos.

Quais fatores da modernidade mais afetam as crianças?

Uso excessivo de aparelhos eletrônicos: O tempo prolongado em celulares, tablets e TVs, principalmente próximo à hora de dormir, prejudica o sono e aumenta irritabilidade.

Qual é a sua linguagem do amor?

Pressão por desempenho: A cobrança escolar e social gera ansiedade, tornando a criança mais suscetível a crises emocionais.

Falta de conexão afetiva: Rotinas corridas reduzem momentos de diálogo e brincadeiras em família, essenciais para o equilíbrio emocional.

Sobrecarga sensorial: Barulhos, luzes e estímulos constantes podem causar estresse e dificuldade em manter a concentração.

Isolamento social: O distanciamento das interações reais e o contato limitado com outras crianças favorecem o isolamento e a insegurança.

Sinais de que seu filho pode estar sendo afetado pelo ritmo da modernidade

  • Mudança no humor, irritabilidade frequente e desânimo sem causa aparente
  • Dificuldades para dormir, como insônia ou sono agitado
  • Afastamento gradual de amigos e familiares
  • Reações exageradas a estímulos que antes eram tolerados
  • Cansaço constante, mesmo sem esforço físico intenso

O que pais e cuidadores podem fazer para ajudar?

Especialistas recomendam estabelecer limites claros para o uso de tecnologia, priorizar momentos de qualidade com a criança e criar rotinas que incluam tempo para descanso, brincadeiras e atividades ao ar livre.

Além disso, observar e conversar sobre os sentimentos dos pequenos pode prevenir que esses sinais se agravem.

Quando a situação aparenta mais complexa, como sintomas persistentes de ansiedade ou comportamento de fuga, buscar o acompanhamento de psicólogos ou pediatras especializados é fundamental para garantir o suporte adequado.

Com informações da Revista Crescer.

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