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Suas unhas não crescem? O erro pode estar na cor ou tipo de esmalte

Alguns esmaltes, apesar de bonitos, contêm ativos que dificultam o crescimento saudável das unhas e podem enfraquecê-las com o tempo

Por Pedro Lima Publicado em 21/07/2025 às 23:24

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Quando as unhas não crescem, quebram com facilidade ou ficam descamando nas pontas, a primeira suspeita costuma recair sobre a alimentação ou a falta de uma rotina de cuidados. Mas o esmalte que você usa semanalmente também pode estar influenciando — e muito. Não se trata apenas de marcas ou acabamentos, mas de ingredientes presentes na fórmula, da frequência de uso e até da pigmentação.

Cores muito escuras ou vibrantes exigem maior concentração de pigmentos e, dependendo da composição, podem alterar a textura natural da unha com o tempo. Além disso, o uso contínuo de esmaltes sem pausa para recuperação ou a escolha de produtos com solventes agressivos contribui para o ressecamento e enfraquecimento das lâminas.

Nesta matéria, mostramos como cada tipo de esmalte pode afetar a saúde das unhas e o que observar na hora de pintar — para manter a beleza sem abrir mão da resistência.

Dicas para unha que não cresce

Reprodução/iStock
Imagem de unha amarelada. - Reprodução/iStock

Esmalte escuro demais pode camuflar sinais de dano

Tons como preto, vinho, azul-marinho e roxo são clássicos e elegantes, mas costumam ter uma alta carga de pigmentos que podem ressecar a unha com o uso constante.

A dificuldade está em notar os danos: quando a unha está sempre coberta por uma cor intensa, é mais difícil identificar sinais precoces de descamação, manchas ou alterações na espessura. O ideal é intercalar com cores claras ou deixar a unha respirar entre uma aplicação e outra, mesmo que por poucos dias.

Esmaltes com muito brilho ou glitter podem agredir ao serem removidos

A textura dos esmaltes com glitter, areia líquida ou partículas metálicas costuma exigir mais esforço na hora da remoção. Muitas vezes é necessário esfregar com força ou deixar o algodão embebido em removedor por muito tempo, o que acaba sensibilizando a lâmina da unha e também a cutícula.

A repetição desse processo pode gerar enfraquecimento ao longo das semanas. Para quem ama brilho, a dica é usar uma base peel off que facilita a retirada.

Fórmulas com tolueno e formaldeído são vilãs da saúde das unhas

Esses dois ingredientes são encontrados em muitos esmaltes convencionais e têm função de fixar melhor a cor ou garantir durabilidade. No entanto, também estão entre os principais causadores de ressecamento, descamação e até alergias em algumas pessoas.

Hoje já existem linhas 3-free, 5-free ou até 7-free, que excluem essas substâncias agressivas. Optar por essas fórmulas pode fazer diferença na saúde das unhas, principalmente se você pinta com frequência.

Camadas espessas e retoques constantes sufocam a unha

Muitas pessoas acreditam que camadas mais grossas de esmalte protegem melhor a unha, mas o efeito pode ser contrário.

Quando se aplica várias camadas seguidas ou se retoca a pontinha com frequência sem remover o esmalte antigo, cria-se uma barreira que impede a unha de respirar e pode contribuir para que ela enfraqueça. Além disso, o acúmulo dificulta a adesão e pode favorecer quebras, já que a estrutura perde flexibilidade.

Bases fortalecedoras devem ser aliadas, não substitutas da pausa

Usar base fortalecedora é importante, mas não deve ser um disfarce para manter a unha sempre coberta. Mesmo com bons ativos, a unha precisa de momentos sem esmalte para se recuperar.

Uma boa estratégia é alternar: usar esmalte por uma semana e depois deixar dois ou três dias com apenas a base, renovando o produto diariamente. Esse simples intervalo ajuda na oxigenação e na absorção de tratamentos específicos.

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