Clave de Fá levou jazz e frevo às ruas do Recife no Mardi Gras
Noites de frevo e jazz se encontraram no centro do Recife, com shows que celebraram improviso, energia e cultura musical global; confira como foi

Clique aqui e escute a matéria
O Recife ganhou ainda mais vida com o som do jazz e do frevo nos dias 3 e 4 de outubro durante o festival “Mardi Gras em Recife”.
Inspirado no famoso carnaval de Nova Orleans, o evento trouxe para a região central uma fusão de estilos que celebrou liberdade, improvisação e a energia contagiante da música.
O pianista Amaro Freitas, referência internacional do jazz contemporâneo pernambucano, também marcou presença, mostrando como a cena local dialoga com ritmos globais.
Cultura e alegria
Na sexta-feira (3), a banda recifense Clave de Fá subiu ao palco com um repertório envolvente e arranjos inéditos de clássicos do jazz, incluindo obras de Duke Ellington, Frank Sinatra e Ella Fitzgerald. A performance animou o público do começo ao fim, misturando swing, sofisticação e a força da música brasileira.
O show ainda homenageou artistas icônicos: Hermeto Pascoal, com a composição Forró Brasil, e Reginaldo Rossi, reinterpretado em uma surpreendente versão Funky Jazz que fez a plateia cantar junto. “É música feita por quem entende do assunto e sente cada nota. O Mardi Gras foi um convite para viver a cidade com ritmo, alma e improviso. Foi uma honra fazer parte desse encontro”, afirmou Cynara Casé, baixista e co-fundadora da banda. “Foi uma noite pra sentir, tocar e viver cada nota”, completou Bella Andrade, cantora e produtora da Clave de Fá.
Com um estilo que mistura swing, pop e identidade brasileira, a Clave de Fá tem se destacado na cena pernambucana por suas releituras modernas, mashups criativos e apresentações cheias de elegância e espontaneidade. “Foi um momento de pura troca com o público. Tocamos o que amamos e sentimos a energia vibrando de volta”, finalizou Casé.