Como fazer o dinheiro render: dicas essenciais para sobreviver ao mês longo de agosto
Usar o cartão de crédito com sabedoria e planejar a saúde financeira da família, evita o aperto na reta final do mês

Coluna é da sua conta: o mês de agosto, frequentemente descrito como um dos mais longos do ano, já passou da metade e, para muitos, o dinheiro já acabou. A pergunta que paira no ar é: como fazer para sobreviver até o dia 31? Leandro Trajano, personal financeiro, oferece valiosas orientações para enfrentar este período e os próximos meses com mais tranquilidade.
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A realidade do mês "interminável": por que ficamos sem dinheiro?
É uma realidade comum: a essa altura do mês, muitas pessoas já estão sem salário e sem dinheiro, algumas até há bastante tempo. A falta de planejamento e o uso descontrolado de ferramentas como o cartão de crédito contribuem para essa situação delicada.
Estratégias para esticar o salário até o último dia
Para quem busca fazer o dinheiro render e evitar o desespero na reta final, a palavra de ordem é segurar as compras.
- Foco no essencial: se precisar ir ao supermercado, compre apenas o básico, como leite e arroz. Evite pegar carrinho ou cestinha para não cair em tentações e adicionar itens desnecessários; leve apenas nas mãos.
- Criatividade no lazer: o fim de semana não precisa significar gastos. Use a criatividade para o entretenimento, como assistir a um filme em casa com pipoca e guaraná.
- Evite lugares de tentação: passear em shoppings, galerias ou no centro da cidade pode ser perigoso, pois as promoções e facilidades do cartão de crédito são um convite ao consumo impulsivo.
- Lazer inteligente: prefira programas em casa de amigos ou familiares, ou opte por atividades ao ar livre como ir a um parque ou praça, levando seu próprio lanche para um piquenique e evitando gastos extras.
O pensamento e o foco devem ser em não gastar mais do que se pode.
Cartão de crédito: use com moderação e consciência
Para quem já está sem dinheiro e precisa recorrer ao cartão de crédito, a regra é clara: ele deve ser usado apenas para o que é estritamente essencial.
- Alimento: significa comida para geladeira e despensa, para café da manhã, almoço e jantar. Não inclui bares, restaurantes, delivery, pizzas ou sanduíches.
- Saúde: refere-se a cuidados médicos e remédios controlados. Não engloba gastos com estética.
- Transporte: é o custo necessário para se locomover ao trabalho ou para resolver questões importantes que exijam deslocamento, seja combustível, transporte público ou aplicativos.
A recomendação é evitar entrar no cheque especial e, claro, fazer dívidas. Mais do que nunca, é hora de "segurar a onda e segurar o cartão".
O Poder do planejamento familiar nas finanças
Ainda que muitas famílias enfrentem o desafio de administrar um salário mínimo ou pouco mais, é fundamental que haja conversa, alinhamento e planejamento das responsabilidades e obrigações de cada um. Para aqueles com mais de uma fonte de renda, a organização é ainda mais crucial.
- Diálogo aberto: Sentar para conversar e alinhar o que cada membro da família é responsável por pagar ajuda a evitar situações de calamidade financeira no meio do mês.
- Evitar supérfluos: O corte de gastos desnecessários é vital para garantir que a reta final do mês e os meses seguintes sejam financeiramente mais saudáveis.
A meta é ter "pé no chão" e "mão na consciência" para evitar o uso descontrolado do cartão de crédito, o pedido de novos cartões, empréstimos ou a acumulação de dívidas. Para mais dicas e acompanhamento, o personal financeiro Leandro Trajano pode ser encontrado no Instagram em "Personal Financeiro".
*Texto gerado com auxílio da IA a partir de uma fonte autoral da Rádio Jornal