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Alckmin: ministérios, setor produtivo e Amcham se reunirão para discutir tarifaço

Sobre a lei de reciprocidade, Alckmin disse que o decreto de regulamentação deverá ser publicado até a segunda-feira, para que possa ser usado

Por Estadão Conteúdo Publicado em 11/07/2025 às 20:39

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (11) que haverá nos próximos dias desdobramentos em torno do anúncio da sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

Segundo ele, um comitê formado por vários ministérios do governo Lula vai conversar com o setor produtivo e a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham). "Mostraremos claramente que os Estados Unidos têm, sim, déficit, e um déficit grande, de US$ 1 2 trilhão na questão de exportação e importação de bens, mas com o Brasil têm superávit comercial", disse o vice à Rádio CBN. "Então, o Brasil não é problema".

TAXAÇÃO EXISTENTE

Ele afirmou que a alíquota média de exportação de produtos americanos para o Brasil, excluídos os que já têm alíquota zero, é de 2,7%. "Nós não aumentamos nada. Os Estados Unidos que estabeleceu alíquota de 10% e maior para aço, alumínio e setor automotivo. E agora essa alíquota de 50%, totalmente equivocada" prosseguiu. E completou: "Nós que deveríamos estar reclamando do déficit da balança comercial".

Sobre a lei de reciprocidade, Alckmin disse que o decreto de regulamentação deverá ser publicado até a próxima segunda-feira (14).

"Evidente que o Brasil tem o dever de proteger as suas empresas" defendeu. Sem responder se a questão das patentes está na mesa, ele indicou que a legislação da reciprocidade trata de tarifas e também da área não tarifária.

 


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