PV Recife protesta contra flexibilização do licenciamento ambiental
Ato começou no Parque da Jaqueira e seguiu com bicicleata até a feira Viver Aurora, iniciativa de economia criativa apoiada pelo PV

O Partido Verde (PV) Recife realizou, na manhã deste domingo (8), o ato “Bora Pensar Verde!”, em protesto contra o Projeto de Lei 2159/2021, apelidado por ambientalistas de “PL da Devastação”. Aprovado recentemente no Senado, o projeto flexibiliza normas do licenciamento ambiental e reduz a atuação de órgãos de controle.
A mobilização teve início no Parque da Jaqueira, com concentração e discursos, e seguiu em uma bicicleata até o Cais da Aurora, onde acontece a feira “Viver Aurora”, projeto de economia criativa apoiado pelo PV.
Durante o trajeto, cerca de 100 participantes, segundo a organização, fizeram uma parada no Jardim do Baobá, no bairro das Graças, para um ato simbólico em defesa da preservação ambiental.
O evento foi convocado pelo presidente do PV Recife e secretário de Direitos Humanos e Juventude da capital, Marco Aurélio Filho.
“O sucesso deste ato mostra que a população não aceita projetos que ameaçam nosso meio ambiente. O PL da Devastação é um retrocesso e, hoje, mandamos um recado contundente: o futuro precisa ser sustentável”, afirmou.
Defesa da pauta ambiental
Para Vicente Roque, fundador do PV e da Célula Verde, o ato reforça a mobilização da sociedade em defesa da pauta ambiental. “Ver esse grupo pedalando pelas ruas do Recife foi emocionante. O ato de hoje mostra que a luta ambiental é coletiva e que não vamos recuar diante de ameaças aos nossos recursos naturais”, declarou.
O PV Recife informou que seguirá promovendo mobilizações em conjunto com a direção nacional do partido. Entre as ações previstas estão audiências públicas, campanhas digitais e coleta de assinaturas contra o projeto. “Reafirmamos nosso compromisso com cidades verdes, mobilidade sustentável e proteção dos recursos hídricos. O ato de hoje foi um passo importante na resistência contra políticas que privilegiam o lucro em detrimento da vida”, concluiu Marco Aurélio Filho.