Quaest: percepção sobre economia tem leve melhora, mas ainda é negativa para 48%
79% dos entrevistados disseram que o poder de compra ficou menor em relação ao ano passado. Somente 10% apontaram melhora no quesito.

A pesquisa Genial Quaest divulgada nesta quarta-feira (4) mostrou que 48% dos brasileiros perceberam que a economia piorou nos últimos 12 meses. O número teve uma queda de oito pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, de março, mas ainda lidera entre os eleitores.
Já aqueles que dizem que a economia melhorou no último ano subiu dois pontos e alcançou 18% no mês de maio. 30% disseram que a situação está do mesmo jeito.
Veja os números:
- Piorou: 48%
- Ficou do mesmo jeito: 30%
- Melhorou: 18%
- Não souberam/Não responderam: 4%
79% dos entrevistados disseram que o poder de compra dos brasileiros ficou menor em relação ao ano passado. Somente 10% apontaram melhora no poder de compra no último ano.
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e foi realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
O levantamento também apontou que a desaprovação de Lula bateu recorde de 57% e a aprovação ficou em 40%. Outros 31% dos entrevistados acham que fraude no INSS foi culpa do governo Lula.
Preços subiram no último ano
A pesquisa também analisou a percepção dos eleitores sobre o preço de insumos do dia a dia. 79% dos entrevistados apontou que os alimentos ficaram mais caros no último mês.
Outros 60% disseram que o valor das contas de água e luz subiu nos últimos 30 dias. Sobre o preço dos combustíveis, 54% disseram também ter percebido alta no mesmo período. Este número caiu seis pontos em relação à pesquisa passada.
De maneira geral, 35% dos entrevistados afirmaram que a qualidade de vida melhorou, enquanto 33% disseram que melhorou e 31%, que ficou igual. Os três índices estão empatados dentro da margem de erro. Por outro lado, a maioria dos entrevistados afirmou que ficou mais difícil conseguir um emprego hoje em dia.