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Empresários querem mediar interlocução entre Alepe e Governo para resolver crise e evitar queda de investimentos em Pernambuco

"O setor produtivo fica preocupado com qualquer desentendimento", apontou Bruno Veloso, presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE)

Por Pedro Beija Publicado em 02/06/2025 às 22:33

Diante da crise instaurada entre Legislativo e Executivo em Pernambuco, o empresariado pernambucano se colocou à disposição para mediar uma interlocução entre a Assembleia Legislativa (Alepe) e o Governo do Estado

Nesta segunda-feira (2), um grupo de empresários foi até a Alepe e se reuniu com deputados, para buscar explicações sobre o impasse vivido atualmente entre os dois poderes e buscar saídas para a crise institucional. 

Em contato com o JC, o presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), Bruno Veloso, apontou preocupação do setor produtivo pernambucano com a situação atual entre Alepe e Governo.

“O setor produtivo fica preocupado com qualquer tipo de desentendimento e que isso venha a ocasionar uma perda de investimento no nosso Estado. Isso a gente não pode querer, que tenhamos uma redução dos investimentos aqui no Estado”, disse.

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Ao JC, o presidente da FIEPE, Bruno Veloso, revelou preocupação do setor produtivo com "desentendimento" e com eventual queda de investimentos no Estado - Divulgação

De acordo com Bruno, os empresários estão à disposição para intermediar uma conversa entre Executivo e Legislativo, na intenção de "distensionar qualquer mal-entendido". Ainda segundo o presidente da FIEPE, a Assembleia se colocou em posição favorável ao diálogo com a gestão estadual. A ideia é que o encontro não demore a acontecer.

"Estamos organizando um encontro com o Governo do Estado e a Assembleia para que a gente possa conversar e, vamos dizer assim, distensionar qualquer mal-entendido, qualquer palavra a mais e que volte todo mundo a trabalhar junto, para que a gente não tenha nenhuma perda econômica nem de investimento no Estado", afirmou.

Na reunião, os deputados afirmaram ao grupo de empresários que todos os projetos que chegaram do Executivo foram aprovados e reafirmaram as razões de não pautar o empréstimo de R$ 1,5 bilhão solicitado pela gestão estadual, destacando o pedido de informações feito ao Governo, que ainda não respondeu os parlamentares.

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