Mesa Diretora

Partido de Bolsonaro não deverá apoiar Rodrigo Pacheco para presidência do Senado

A a articulação para impedir a reeleição de Rodrigo Pacheco também deve contar com o apoio do PP

Mirella Araújo
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Mirella Araújo
Publicado em 02/12/2022 às 14:44
Alan Santos/PR
O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco - FOTO: Alan Santos/PR
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*Do Estadão Conteúdo

O Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, não deverá apoiar a eleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para à presidência do Senado. É o que garante o líder do governo na Casa, senador Carlos Portinho (PL-RJ). 

Ainda segundo o parlamentar, o partido vai indicar um candidato para concorrer ao comando da Mesa Diretora, cuja eleição será realizada no início de fevereiro. O PL vai "bater o martelo" na próxima quarta-feira (7), sobre o nome que irá para disputa. 

"O PL vai ter um candidato, é para valer, e eu vejo uma disputa voto a voto, ninguém ganha por antecipação na presidência do Senado", disse Portinho, em entrevista à CNN Brasil nesta sexta-feira (2). 

"Há uma demanda da própria população, de fora para dentro, para que o Senado restabeleça seu tamanho, uma posição de maior harmonia entre os Poderes, que possa se apresentar e que não seja um Poder subalterno de outros", declarou o parlamentar, que destaca haver muitas pautas paradas na Casa. "O Senado precisa trabalhar."

O senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) é o favorito para a disputa. Portinho afirma que há uma preferência por "conversas isoladas" entre parlamentares da bancada e de outros partidos com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, para lançar Marinho.

Conforme mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a articulação para impedir a reeleição de Pacheco deve contar com o apoio do PP. Enquanto isso, o PT atua para costurar uma aliança na Casa, a favor de Pacheco, que inclua MDB, PDT e União Brasil.

A reunião do próximo dia 7 deve contar com a presença da futura bancada do PL e de senadores da atual legislatura. "É a bancada do PL que vai decidir de forma democrática e será consensual, sairemos unidos, aquele que será o nosso candidato", afirmou.

 

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