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Prazo para preenchimento do Indicador de Capacidade Municipal termina nesta sexta-feira (31)

Ferramenta auxilia prefeituras na prevenção e resposta a desastres naturais, fortalecendo políticas públicas de gestão de riscos. Saiba mais

Por Eduardo Scofi Publicado em 31/10/2025 às 11:42 | Atualizado em 31/10/2025 às 12:02

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Termina nesta sexta-feira (31) o prazo para que os municípios brasileiros preencham o formulário do Indicador de Capacidade Municipal (ICM), instrumento fundamental para avaliar o nível de preparo das cidades diante de situações de risco e desastres.

O indicador é coordenado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) e tem papel estratégico na formulação de políticas públicas voltadas à mitigação de desastres em todo o país.

Em Pernambuco, a Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil (SEPDEC) reforça a importância do preenchimento dentro do prazo, destacando que o ICM permite orientar ações preventivas e melhorar a tomada de decisões com base em dados concretos.

Resposta ao formulário

O formulário deve ser respondido por uma autoridade municipal ou pelo coordenador local de Proteção e Defesa Civil, garantindo a precisão dos dados.

A ferramenta avalia 20 instrumentos de gestão de riscos e desastres, agrupados em três dimensões: planejamento e gestão, coordenação intersetorial e capacidades, e políticas, programas e ações.

Níveis de capacidade

Após a análise das informações, as cidades são classificadas em quatro níveis de capacidade:

  • Alta (A);
  • Intermediária Avançada (B);
  • Intermediária Inicial (C);
  • Inicial (D).

O resultado serve como referência para o fortalecimento das ações de prevenção, resposta e recuperação nos municípios, contribuindo para reduzir os impactos de eventos climáticos extremos e outros desastres.

Preparo de Pernambuco

De acordo com um levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e divulgado em 20243 em cada 4 municípios no estado não estão se preparando para enfrentar desastres naturais.

Os dados apontaram que apenas 7 municípios pernambucanos foram considerados com alta capacidade de gerenciar riscos e responder a desastres: Recife, Carpina, Toritama, Solidão, Salgadinho, Triunfo e Itapissuma.

Além disso, 106 municípios foram considerados prioritários por estarem mais suscetíveis a deslizamentos, enxurradas e inundações.

O TCE-PE avaliou quesitos como plano de contingência, a reserva orçamentária e os programas de habitação dos municípios.

Veja alguns dos dados apresentados pelo levantamento:

  • 71,3% dos municípios não têm planos de implementação de obras e serviços para redução de riscos
  • 62,2% dos municípios não possuem sistemas de monitoramento pra áreas de risco
  • 60% dos municípios não cadastraram as pessoas em áreas de riscos
  • 59,5% dos municípios não fiscalizam as áreas com riscos de desastres
  • 50,3% dos municípios não têm abrigos para pessoas desalojadas ou desabrigadas em emergências
  • 20% dos municípios não possuem Defesa Civil

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