De placas a gradis, Recife começa a instalar novo mobiliário urbano com investimento de R$ 110 milhões
Projeto tem duração de 20 anos e prevê a instalação de placas de esquina e de fachadas, sinalização turística e sensores de nível de água

A cidade do Recife deu início à modernização de seu mobiliário urbano. A iniciativa é fruto de uma parceria firmada em 2024 entre a Prefeitura do Recife e o consórcio formado pelo Grupo Imobi e a Kallas Mídia. O valor estimado do contrato é de R$ 110 milhões e a remuneração da concessionária será por meio de exploração publicitária.
As primeiras placas de rua estão sendo instaladas e, na Avenida Boa Viagem, todos os mobiliários foram revitalizados.
Com duração de 20 anos, o projeto prevê a instalação de diferentes tipos de mobiliário: placas de esquina e de fachadas, painéis digitais, sinalização turística, sensores de nível de água e gradis direcionadores de pedestres.
“Queremos revitalizar o mais rápido possível para que as pessoas tenham consciência e valorizem o mobiliário”, destaca Daniel Costa, responsável pela operação.
Daniel explica que o Recife foi dividido por regiões para que o volume de placas novas seja distribuído de maneira equilibrada em toda a cidade. O projeto completo deve ser implementado em fases ao longo de sete anos.
Ao todo, serão instalados:
- Mais de 9 mil placas de esquina
- Cerca de 33 mil placas de fachadas
- Aproximadamente 400 placas turísticas
- Mais de 130 painéis digitais
- Mais de 3.700 gradis para direcionamento de pedestres
- 50 sensores de nível de água
Tecnologia e investimento
Para identificar alagamentos em tempo real, os sensores serão colocados em pontos previamente definidos pela gestão municipal e devem ser integrados ao Centro de Operações do Recife (COP). Com tempo de resposta imediato, o equipamento capta o nível da água e transmite a informação para um dispositivo externo.
“O sistema ultrassom emite uma onda inaudível, a onda bate na superfície, retorna, e no intervalo de medição de tempo, ele define o nível da superfície que está embaixo dele”, explica Marcelo Medeiros, diretor de operações da Kallas.